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Tucano promete bônus para profissionais que trabalharem na periferia de SP
Ministro da Saúde, do PT, é um dos potenciais rivais do governador em 2014; evento é o quinto do setor em 20 dias PAULO GAMA DE SÃO PAULO
Em mais uma medida que faz frente à ofensiva pré-eleitoral do ministro petista Alexandre Padilha (Saúde), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou ontem um pacote de ações na área de saúde.
Entre elas estão a criação de 600 vagas para médicos residentes custeadas pelo Estado e o envio de um projeto de lei à Assembleia Legislativa para instituir um programa com objetivo semelhante ao do Mais Médicos, tocado pelo governo federal.
O projeto de Alckmin prevê bônus para profissionais que trabalhem na periferia paulistana e em algumas regiões do interior, onde o governo tem dificuldade para contratar mão de obra.
Este é o quinto anúncio na área da saúde feita por Alckmin nos últimos 20 dias.
No início de setembro, o tucano trocou o comando da secretaria, nomeando para o cargo o infectologista David Uip, com perfil político. Ele tem como uma de suas missões rivalizar com ações do governo federal.
Titular do Ministério da Saúde, Padilha é o provável nome do PT para enfrentar o tucano na corrida pelo governo em 2014. Ele tem ganhado visibilidade com ações federais, como o programa Mais Médicos, que também busca atrair profissionais às periferias e ao interior do país.
Ontem, Alckmin ironizou o programa, objeto de campanhas publicitárias: "Não estamos preocupados com nome, estamos preocupados é com a qualidade".
O anúncio do pagamento de bônus aos médicos foi feito pelo governo antes de o projeto estar pronto. Segundo Alckmin, o valor do benefício ainda "está sendo definido" por sua equipe.
Ele também disse que a bonificação deve atingir 15 unidades na periferia paulistana e no interior, mas ainda não há definição sobre todos os locais. Entre eles devem estar áreas do extremo leste como São Mateus e Guaianases.
O benefício também se estenderá a outros profissionais que trabalhem nesses locais.
O projeto, depois de finalizado, ainda precisa ser aprovado pela Assembleia Legislativa, de maioria governista.
O segundo anúncio feito pelo tucano foi a criação de 600 vagas para médicos residentes. Os profissionais ganham cerca de R$ 3.000 mensais. Com a medida, o número de residentes chegará a 6.134 e as instituições que os abrigam, de 49 para 68.
O tucano também sancionou reajuste de 25% para servidores administrativos da secretaria que optem por regime de 40 horas semanais no lugar de 30 horas.
A secretaria disse que ainda não tem como estimar o custo total das medidas.
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