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Governo federal vai investir mais de R$ 8 bilhões na produção de produtos orgânicos, que são muito mais caros que alimentos comuns
por Bernardo Santoro *22 de outubro, 2013
A Presidente Dilma lançou, na quinta passada, o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, onde o governo federal vai investir R$ 8.800.000.000,00 (oito bilhões e oitocentos milhões de reais) na produção de produtos orgânicos, que são produtos sem agrotóxicos e com especial manuseio de solo e água.
Alimentos orgânicos são muito mais caros que alimentos comuns. De acordo com a Veja Rio, aqueles alimentos custam o triplo do preço. Isso se dá porque sua produção é mais demorada e em menor quantidade. Com isso, seu preço se torna proibitivo fora das classes A e B.
Na prática, a Dilma está subsidiando comida de gente rica com o dinheiro de todo o Brasil, de onde podemos entender que ela está, com esse programa, transferindo renda dos pobres para os ricos brasileiros.
O mais interessante é que, de acordo com pesquisa da Universidade de Stanford, alimentos orgânicos não são mais saudáveis que os tradicionais, salvo, obviamente, se os tradicionais estiverem com agrotóxicos acima do nível permitido. Em condições normais e legais, alimentos orgânicos são uma grande frescura de gente rica.
Na verdade, alimentos cultivados em escala industrial possibilitaram que bilhões de pessoas passassem a comer mais e melhor. Recomendo o livro do Leandro Narloch, Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo, onde se encontra um capítulo apenas sobre o tema, e o autor demonstra, por dados, que a revolução do agrotóxico e das técnicas de produção no campo fizeram tal bem ao mundo que até a média de altura do homo sapiens cresceu.
Cientistas chegam a afirmar, inclusive, que estamos diante de um novo homem, mais forte e resistente, graças à revolução capitalista no campo. O agronegócio é o futuro do país, tanto em favor dos pobres quanto do ricos, e não esses alimentos orgânicos.
E o que é mais triste, nossas opções políticas para o tema não poderiam ser piores. Enquanto Aécio Neves se cala, Marina Silva apoia o plano e ainda sente ciuminho, acusando Dilma de ter lhe roubado o projeto.
Em suma, são duas patetas brigando para ver quem é a dona de um projeto que transfere dinheiro de pobres para ricos e que não traz melhoria de saúde para ninguém. Viva o Brasil.
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