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Constantino elenca uma série de possíveis razões para o surgimento da esquerda caviar, começando pelo oportunismo hipócrita, em que enquadra Maria Bethania e a dupla Zezé Di Camargo & Luciano, até a ignorância pura e simples, passando pelo narcisismo e pela culpa da elite, o tédio, a histeria, a racionalização, a preguiça mental, a alienação, a insegurança e covardia, o medo, o niilismo, a Síndrome de Estocolmo, o ressentimento, a infantilidade, o romantismo, o desprezo popular, a arrogância fatal e a sede pelo poder, sem esquecer o marxismo, o ópio dos intelectuais no dizer de Raymond Aron.
Ao falar do desprezo que a esquerda caviar tem pelo povo real, pelo fato de ele não se enquadrar em suas formulações ideológicas, Rodrigo Constantino cita o exemplo de Marilena Chauí, que vocifera aos quatro ventos seu ódio à classe média. Se o mercado valoriza mais, financeiramente falando, um craque de futebol do que um filósofo, então a vingança virá pelo ataque ideológico ao mercado, diz Constantino. E acrescenta: Esses intelectuais desprezam as escolhas populares da classe média. Todo aquele que parece se divertir com futebol, novelas ou filmes é retratado como um alienado sob o domínio do capital. O que é um equívoco. Como o próprio Constantino reconhece em outro ponto do livro e reiterou em recente artigo no seu blog de Veja, a universidade já não aceita hierarquizar as culturas e coloca no mesmo nível de Mozart a bestialidade do funk
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