Um total de 184,787 cubanos viajaram ao estrangeiro durante 2013 a mais da metade (55.2%) não regressaram ao país, segundo estatísticas oficiais.
Um terço, 66,510 pessoas, foram para os Estados Unidos.
Os cubanos fizeram mais de 250 mil viagens ao exterior durante os primeiros 10 meses da reforma da imigração, um recorde depois de meio século de restrições para deixar a ilha, informou um funcionário do governo.
Desde 14 de janeiro, quando entrou em vigor a reforma migratória, e até 30 de novembro, foram registradas 257.518 viagens de cubanos ao exterior, indicou o coronel Lamberto Fraga, vice-chefe da direção de Imigração e Nacionalidade, em entrevista.
Essas viagens foram realizadas por 184.787 pessoas. Isto significa que, neste período, algumas pessoas viajaram mais de uma vez, explicou Fraga.
Este número é 35% superior ao registrado em 2012.
Além de eliminar restrições para viagens ao exterior, o presidente Raúl Castro estendeu de 11 meses a dois anos o tempo de permanência dos cubanos no exterior, sem perder a sua residência na ilha, o que lhes dá acesso a subsídios e serviços gratuitos como educação e saúde.
A reforma da migração também favoreceu os dissidentes, como a blogueira Yoani Sanchez e a líder das Damas de Branco, Berta Soler, que viajaram várias vezes para o exterior neste ano.
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