Declaração de Mario Vargas Llosa, 74, escritor peruano, (Prêmio Nobel de Literatura).
Lá (Irã) estão atirando pedras em mulheres adúlteras! Como (Lula) vai legitimar um tirano assassino que representa uma forma anacrônica de fanatismo? (…) Há razões políticas, geopolíticas, mas não há razão ética ou moral que justifique esse tipo de esquizofrenia na conduta de um governante”, disse o peruano.
Ele ainda se disse “desconcertado, entristecido e indignado” com o encontro entre Lula e o líder cubano Raúl Castro em janeiro, quando o dissidente político cubano Orlando Zapata morreu em razão de uma greve de fome. “Por que um democrata no Brasil vai se abraçar com um ditador repelente como o sr. Castro no mesmo momento em que está morrendo um dissidente?”
“Lembro-me de um discurso do Henry Kissinger (secretário de Estado americano entre 1973 e 1977), que não é um tonto, pouco antes da queda do Muro de Berlim (1989).
Ele disse: ‘Senhoras e senhores, tenhamos claro que o comunismo está aqui para ficar’. Mas ele desapareceu, e não porque foi derrotado pelo Ocidente, mas por uma putrefação interna, por uma incapacidade de organizar uma economia produtiva, porque o sistema de controle do pensamento e da vida o foi asfixiando.”
Uma terra só deles
Há 10 horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário