O Brasil é um país onde carecem as definições e as conceituações e os políticos lidam com ambiguidades como qualquer desocupado fazendo malabarismos em sinais de trânsito para tentar receber alguns trocados. Todos os que estudaram o curso de humanidades (segundo grau) sabem - ou pelo menos deviam saber - que IMPOSTO é uma coisa e CONTRIBUIÇÃO é outra coisa. O imposto é o que se paga ao governo para que ele tenha o numerário necessário para o seu funcionamento e para as forças armadas estarem sempre equipadas e preparadas para defender a nossa soberania nacional. As contribuições são transferências de dinheiro ao governo para que o mesmo devolva ao brasileiro serviços públicos essenciais de qualidade pelo menos DECENTE e não essa merda que temos aí.
Resultado, o governo arrecada e não devolve a contrapartida e o brasileiro acaba tendo que pagar tudo de novo: planos de saúde, escola particular, transporte, segurança, e por aí vai.
Essa é a aberração do socialismo. O governo retem a margem que seria necessária ao cidadão para se capitalizar, para que ele próprio desenvolva o seu capitalismo de estado - sabidamente o pior e mais selvagem de todos.
No Brasil, trata-se a contribuição como se fosse imposto e nada aparece senão as bolsas-esmolas que não levam a lugar nenhum, perenizando a pobreza e a miséria.
Como o governo pretende dar assistência médica e hospitalar pública se não recolhe NENHUMA contribuição com esse fim específico? Acaba entrando na verba da Previdência (aposentadoria, pensão, seguro desemprego e acidente de trabalho) e, no fim nem temos Previdência decente, nem assistência médico-hospitalar também decente e, ao invés de criarem a contribuição, ficam imaginando essas maneiras de meter a mão no nosso bolso, como era o caso da CPMF que eles estão querendo ressussitar.
VIANNA
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