domingo, 5 de dezembro de 2010

A MARCHA DA BARBÁRIE E DA MENTIRA PROSSEGUE



GEORGE ORWELL, em 1984 realmente decifrou o código genético do totalitarismo. A obra foi publicada em 1949 quando o stalinismo avançava na dominação do mundo, e 1984 advertiu que a porta de entrada do totalitarismo é a tergiversação da linguagem política, instrumentalizada para alentar aos fanáticos e confundir os ingênuos.



Quando falavam de guerra, os protagonistas de 1984, chamavam paz, quando falavam de opressão chamavam liberdade e quando falavam de discriminação, chamavam de justiça. O poder absoluto não era segundo eles a imposição de um mando despótico, mas a obra fraterna do Grande Irmão (Big Brother - Hermano Mayor) que vigiava zelosamente os cidadãos convertidos em súditos, até a intimidade de suas casas.


Assim, na patologia linguística (novilí­ngua - perversão da linguagem pelo socialismo):
A palavra "autoridade" passou a significar "autoritarismo"; "sanção se converteu em "repressão; "disciplina" se identifica com "rigidez", violência passou a significar mera reivindicação de cunho social e os autodenominados movimentos sociais julgam-se acima da lei; informar fatos e acontecimentos é sinônimo de deslealdade para com o governo, quando não são acusados de mì­dia golpista; invasão de propriedades privadas pelo MST é apenas ocupação, dentro da lei e o governo não toma nenhuma medida porque é um governo que cumpre a lei; eventuais cumprimentos de mandados judiciais pela Polícia é denominado invasão; confisco, expropriação significa simples nacionalização (vide caso Petrobrás/Bolí­via) ...



Rivadavia Rosa

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