O certo é que nenhuma instituição formal - tem algo a ver com qualquer teoria da conspiração. Pelo modelo leninista monta-se a conspiração e depois acusa-se o outro e todos acreditam nela. Os judeus já foram os 'bodes expiatórios' de crises assim como os próprios maçons em determinada época e as Religiões que não foram ‘dominadas’ continuam sendo atacadas impiedosamente e, não foi e não é nada por acaso. Isso é claro, quando não são cooptados para a 'missão'.
Destaco de Léon Poncins pela sua atualíssima linguagem, mesmo sendo do início do século passado:
- “Assim o requer o movimento social. Que se obteria do povo, amordaçando-o com os princípios de honradez e de justiça? Os homens de bem são fracos e tímidos; só os velhacos são resolutos. A vantagem do povo, nas revoluções, é não ter moral. Quem pode resistir a homens, para quem todos os meios são lícitos? Nem uma só das antigas virtudes nos serviria. - A religião era a poderosa armadura da família, da moral, da propriedade, da pátria e do Estado.- “Empreendemos a corrupção em larga escala, a corrupção do povo pelo clero e a corrupção do clero por nós; a corrupção que nos levará, um dia, a enterrar a Igreja.- “O regime mais propício ao desenvolvimento da luta de classe é o regime demagógico, igualmente favorável às intrigas da finança e da revolução.- O coletivismo não é, por conseguinte, um movimento popular, nem um fim. É um meio de destruição.- ....as organizações anti-revolucionárias lutam continuamente com falta de recursos, ao passo que esta dificuldade parece não existir, para os partidos socialistas revolucionários que dispõem, aparentemente, de recursos ilimitados.- ... o coletivismo (socialismo, comunismo) não é um movimento popular, nem um fim; é um meio, um magnífico meio de destruição.
- O bolchevismo é, portanto, a aplicação lógica, na Rússia, do plano a cujo desenvolvimento assiste o mundo, desde 1789.- o princípio de igualdade, a idéia de justiça e a exaltação determinam e condicionam o princípio de revolta. A indisciplina, a ausência de noção de autoridade favorecem a sua realização, logo que se apresenta o objeto da revolução.- Não só um partido anti-religioso, mas também um partido de luta de classe e de revolução social, que tem por objeto a destruição do chamado regime capitalista, isto é de propriedade individual, para substituí-lo por uma sociedade coletivista ou comunista, em que os bancos, as minas, as fábricas, os meios de transporte e as terras seriam explorados pelo Estado proletário." .” (PONCINS, Léon de. As Forças Secretas da Revolução Maçonaria – Judaísmo. Porto Alegre: Livraria do Globo, 1931)
O objetivo de destruir a civilização judaico/cristã tem sua gênese na Revolução Francesa (com a sedutora trilogia igualdade, fraternidade e liberdade – que produziu na realidade exploração e genocídio instrumentalizados), cuja finalidade é sua substituição por outra civilização racionalista e atéia que teria como religião a razão e a ciência – o que conduz exatamente ao materialismo. Embora as aparências tenham variado muitas vezes, o fim conservou-se imutável.
Confira uma boa interpretação da revolução francesa:
A passagem do Ancien Régime para a sociedade moderna é consumada na França com uma ruptura e uma brutalidade únicas. Do outro lado do Canal da Mancha, na Inglaterra, o regime constitucional foi instaurado progressivamente, as instituições representativas advêm do parlamento, cujas origens remontam aos costumes medievais. No século XVIII e XIX, a legitimidade democrática se substitui à legitimidade monárquica sem a eliminar totalmente, a igualdade dos cidadãos apagou pouco a pouco a distinção dos "Estados" (Nobreza, clero e povo). As idéias que a revolução francesa lança em tempestade através da Europa: soberania do povo, exercício da autoridade conforme a regras, assembléias eleitas e soberanas, supressão de diferenças de estatutos pessoais, foram realizadas em Inglaterra, por vezes mais cedo do que em França, sem que o povo, em sobressalto de Prometeu, sacudisse as suas correntes. A "democratização" foi ali (em Inglaterra) a obra de partidos rivais.
(...) O Ancien Régime desmoronou-se (na França) a um só golpe, quase sem defesa. E a França precisou de um século para encontrar outro regime que fosse aceito pela grande maioria da nação. RAYMOND ARON (1905-1983, in O ópio dos intelectuais
Posteriormente – tivemos a sucessão de fatos políticos criminosos representados pela barbárie comunista (1914-1991) – que imperou em Moscou, na ex-URSS e de lá depois da II Guerra Mundial espalhou-se em satélites (muitos em órbita até hoje) pela Europa e pelo mundo, sempre imposta (construída) pelo sangue (violência - parteira da história) - dando continuidade ao processo com a praxis da violência, mas de forma sistêmica e racional.
Nesse desiderato insensato - em que o cinismo frio, patológico e de uma perversidade sem precedentes prevalece – difundiu-se um ‘plano mundial de dominação judaica’ (e até maçônico-judaico) através de publicações como os famigerados “Protocolos dos Sábios do Sião” (supostamente elaborado numa conferência sionista realizada ‘secretamente’ em 1877 na Suíça) e escritos similares.
O ‘plano’ coincidentemente foi publicado na Rússia (1901) com aparência de obra visionária, mas que no decorrer do tempo foi adquirindo ‘foros de verdade’; e foi aplicado efetivamente, mas pelo bolchevismo russo totalitário, com a ‘nobre’ intenção de destruição dos ‘estados nacionais’ e sua substituição pela dominação comunista mundial. Atualmente continua sendo difundido intensamente no ‘mundo árabe’ para espalhar o ódio.
Essa estratégia tem sido 'eficiente' pela aplicação do 'dogma leninista' do ‘pai fundador’ do totalitarismo comunista: “Acuse os outros de fazer o que você está fazendo” (Lênin - Vladimir Illitch Uliânov - Влади́мир Ильи́ч Улья́нов - Vladímir Ilítch Uliánof - 1870-1024). Por esse método, no debate político, por exemplo, o objetivo não é persuadir o adversário, nem apontar seus erros, mas destruí-lo, desqualificá-lo e até eliminá-lo fisicamente. Basta observar o que ocorre no cenário virtual e no político-partidário em nossa terra Brasilis.
Observe, também o que aconteceu na tragédia socialista da BIRMÂNIA (a imprensa somente se refere a ‘regime militar’, embora todo regime comunista seja em essência militar); o que acontece na República Bolivariana da Venezuela, com o lema “¡Patria, socialismo o muerte! ¡Venceremos!”, seus fortes laços ideológicos com o regime iraniano, suas relações ‘carnais’ com Cuba da familiocracia Castro, sem esquecer a Bolívia, Equador, Nicarágua e o próprio Brasil com os arreganhos petistas de controle dos meios de comunicação (ainda não ‘enquadrados no centralismo democrático petista’), derrama tributária, corrupção sem limites (bolchevismo mafioso) tudo devidamente articulado no âmbito da organização (a) narco-comunistra denominada Foro de São Paulo que muitas sequer imaginam existir.
Os ‘ataques’ à Religião, de forma reiterada, justificam-se ideologicamente, mas do ponto de vista marxista por ela ser o “ópio”, ópio do povo.
A ‘lógica’ anti-religiosa – está bem explicitada, nesses termos em Léon Poncins:
“Somente um partido anti-religioso, mas um partido de luta de classe e de revolução social, que tem por objeto a destruição do chamado regime capitalista, isto é de propriedade individual, para substituí-lo por uma sociedade coletivista ou comunista, em que os bancos, as minas, as fábricas, os meios de transporte e as terras seriam explorados pelo Estado proletário.” (PONCINS, Léon de. AS FORÇAS SECRETAS DA REVOLUÇÃO MAÇONARIA ¾ JUDAÍSMO. PORTO ALEGRE: EDIÇÃO DA LIVRARIADO GLOBO, 1931).
Assim, os partidos afinados com a ideologia da dominação mundial não são só anti-religiosos, mas adeptos da luta de classes, de viés marxista e da revolução, com o objetivo de destruir o regime capitalista – isto é, a propriedade individual para substituí-la por uma sociedade coletivista ou comunista – em que os bancos, as indústrias, as atividades produtivas, os meios de transporte e as terras serão explorados pelo Estado ‘proletário’, conforme doutrina o ‘profeta’ inspirador:
“XIV - Como deverá ser essa nova ordem social?
Antes de mais nada, ela tirará o funcionamento da indústria e de todos os ramos da produção das mãos de particulares concorrentes entre si e o entregará a toda a sociedade, quer dizer, à comunidade, para funcionar segundo um plano comum e com a participação de todos os membros da sociedade. Desse modo, abolirá a concorrência e implantará em seu lugar a associação. Além disso, como a exploração da indústria pelos indivíduos tinha por conseqüência necessária a propriedade privada - e como a concorrência nada mais é do que a forma que assume a exploração industrial realizada por proprietários privados individuais - a propriedade privada é inseparável da exploração individual da indústria e da concorrência. Portanto, também deverá ser abolida a propriedade privada, que será substituída pela utilização em comum de todos os instrumentos de produção e pela distribuição dos produtos com base num acordo comum, ou seja, pela chamada comunidade dos bens. A abolição da propriedade privada é, de fato, a síntese mais concisa e mais característica da transformação da ordem social em seu conjunto, transformação essa que deriva do desenvolvimento da indústria; é por isso que os comunistas fazem dela sua principal reivindicação.” (FRIEDRICH ENGEL, in Princípios do Comunismo).
E, assim temos o 'coquetel ideologia, (a) narco-terrorista e armas nucleares' que está sendo preparado acintosamente para destruir a civilização ocidental - sob o eufemismo de 'salvar a humanidade' com Israel, única democracia no Oriente Médio, no meio, mas poucos estão se dando conta disso; alguns até aplaudem, quem sabe saudosos do holocausto, que certamente desta feita será terminal.
Desgraçadamente, nessa batalha semântica parece que em algumas mentes, inclusive esclarecidas prevalece o ditado popular: ‘não há pior cego do que aquele que não quer ver e surdo pior do que aquele que não quer ouvir’.
E, assim segue a marcha da insensatez rumo à barbárie total em que muitos (in) conscientemente contribuem para isso – muito embora pensem extamente o contrário.
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