sábado, 26 de janeiro de 2013

Elementar. A distinta candidata à reeleição não está preocupada com o bem público, mas em se manter no poder.




O resto o DNA comunista. simbolizado pela ‘síndrome (alegoria) do escorpião’, explica:

- a candidata do partido, ungida pelo povo, passa encarnar Estado; o Estado na sua concepção (dela) vira partido – e ela ainda pensa ser a ‘guia suprema’ que incorpora a totalidade do poder e da sociedade.

Aí está o nó da tirania comunista: o povo, indistintamente, passa a ser representado pelo partido; o partido com base aliada e tudo mais, passa a ser o Estado e o Estado – é incorporado pelo ‘Egocrata’ – guia supremo que encarna a totalidade do poder e da sociedade, coisa sem precedentes na história das tiranias e dos déspotas da Antiguidade, avançando para além da relação de representação e da crítica da opinião, cuja palavra infalível e imagem ‘gloriosa’ imaginam ser o infinito, ocupando o espaço coletivo para veneração paranóica dos estatistas. E ai dos que criticam ...

E, assim funciona o domínio total, sem medida de comparação senão por um processo duplo (novilinguístico): de um lado, a encenação do espetáculo virtual da boa democracia, dotada de uma Constituição e de um Parlamento, sustentado por toda sorte de movimentos sociais, ONGs, organismos burocráticos, sindicais e associativos, que simulam a racionalidade; a eficácia onde reina a negligência econômica; a feliz sociabilidade, onde predominam a suspeita generalizada e o medo da denúncia; a liberdade, onde culminam a arregimentação e a mistificação, o arbítrio e a repressão.


RIVADAVIA ROSA

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