quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O fantasma de Chávez: uma assombração dirigida por Cuba?



“O TSJ, [equivalente do STF] essacorte de cartolina fez tudo que o chavismo queria — e mais.Torturou até que se amoldassem aos desígnios oficiais os artigos da Constituiçãoque tratam do exercício da presidência e acrescentou umabarbaridade jurídica que seria hilária se não fosse uma pedra a mais na construção da “ditadura perfeita”, como se dizia do arremedo de democracia no México de tempos idos”. (O Estado de S.Paulo, 11.1.13)

“O chavismo confirmou o que se temia: um golpe de Estado para manter Hugo Chávez no poder, com ele em situação incerta, provavelmente gravíssima, num hospital em Cuba”. (O Globo, 11.1.13)

“A América Latina parece realismo fantástico. A posse de corpo ausente de Hugo Chávez foi um ritual não escrito na Constituição do país, nem de qualquer democracia. A sensação é de que a ficção de Gabriel García Márquez é, na verdade, uma crônica atemporal da região. O enredo vivido poderia se chamar O Governante em seu Labirinto; O Outono do Coronel; ou Ninguém vê o Coronel. Deplorável ver o contorcionismo da diplomacia brasileira para justificar que concorda com a solução ao arrepio da Constituição venezuelana, apesar de ter liderado a suspensão do Paraguai do Mercosul”. (Miriam Leitão, O Globo, 12.1.13)

“O presidente fantasma … que promove reuniões de trabalho e nomeia ministros em circunstâncias igualmente fantasmagóricas” (O Estado de S.Paulo, 17.1.13).

Acumulam-se os comentários claros da inconstitucionalidade estabelecida na Venezuela.

O jornalista José Casado, no Globo 12.1.13, veio a acrescentar um aspecto muito importante e até agora pouco destacado sobre a virtual “cubanização” que estaria sendo feita na Venezuela, enquanto o fantasma de Chávez é mantido em não se sabe quais condições, nas mãos dos irmãos Castro em Havana.

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