Presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri classificou, nesta terça-feira (1), como exagerada a preocupação com o aumento do analfabetismo.
Perdendo a enorme oportunidade de ficar calado, até porque em determinadas situações o silêncio é ouro, Neri agarrou-se à insensatez e disse: Antigamente, o analfabeto pobre morria mais cedo.
É difícil educar as pessoas mais velhas. É um desafio importante. O Brasil tem o Brasil Alfabetizado. Desde o tempo do Mobral, é uma coisa difícil. É mais difícil quando a população pobre, analfabeta, começa a viver mais. Os pobres estão tendo um salto de anos de vida, de expectativa de vida.
Antigamente, o analfabeto pobre morria mais cedo. Agora, vive mais. Fica ali pesando na estatística da taxa de analfabetismo, afirmou esse descompensado de raciocínio que é mais um no grupo que bate palmas para a quadrilha comunista dançar no Palácio do Planalto.
Em um país sério não precisa ser muito sério e com governantes minimamente responsáveis, Marcelo Neri já estaria demitido de ambos os cargos, não sem antes ser ridicularizado em praça pública, porque sua declaração pode ser facilmente classificada como crime de discriminação.
Extrato do absurdo
O analfabetismo interrompeu o processo de queda porque na última década o País foi obrigado a conviver com dois incompetentes que, da noite para o dia, foram incensados como ministros da Educação: Fernando Haddad e Aloizio Mercadante.
A declaração de Neri é tão estapafúrdia, que seria o mesmo que afirmar que alguns brasileiros, depois da chegada de Lula ao Palácio do Planalto, passaram a acreditar que o analfabetismo é requisito para parir um futuro presidente da República. Até porque, por mais de uma vez Lula disse que sua mãe nasceu analfabeta, assim como a mãe de todos os seres humanos.
Silêncio oficial
Como sempre acontece quando o PT ou o governo da companheira Dilma é refém das bobagens cometidas pela esquerda verde-loura, a ainda ministra da Secretaria de Direitos Humano, Maria do Rosário Nunes, adotou um silêncio covarde diante da declaração absurda de Marcelo Neri.
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