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Em recente entrevista ao jornal mexicano La Jornada, a própria sobrinha de Fidel Castro, Mariela Castro, sexóloga responsável pelo Centro Nacional de Educação Sexual de Cuba (Cenesex), reconheceu que a homofobia oficial desenvolvida pelo regime cubano nas últimas décadas foi um erro. O premiado filme Morango e Chocolate, de Reinaldo Arenas, mostra realisticamente a crueldade deste erro capitaneado por El Comandante Fidel; Arenas, vítima desta repressão, suicidou-se em 1990 aos 47 anos.
Como parte desta denúncia, nos meados de março próximo, o Grupo Gay da Bahia realizará em Salvador uma exposição de fotos e depoimentos, documentando a homofobia em Cuba. Segundo o Prof. Luiz Mott, decano do Movimento Homossexual Brasileiro, dispomos de duas dezenas de cartas de gays cubanos, recebidas nos últimos 30 anos, todos buscando avidamente um companheiro no Brasil para fugir do inferno que ainda hoje representa ser gay num país que não aprendeu a lição de Che Guevara: Hay que endurecer, sem perder jamais a ternura. Consta que o próprio Guevara, ao encontrar na Biblioteca da Embaixada Cubana em Argel, a obra Teatro Completo de Virgilio Piñera, homossexual assumido, jogou o livro na parede, dizendo: como vocês têm na nossa embaixada o livro de um pajaro maricon! o sinônimo cubano para veado.
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