skip to main |
skip to sidebar
Luz vermelha Nicolás Maduro caiu de paraquedas no Palácio de Miraflores, acreditando que as falsas profecias do finado tiranete Hugo Chávez seriam suficientes para manter o povo venezuelano anestesiado, mas a grave crise econômica que chacoalha o país coloca o bolivarianismo a um passo do despenhadeiro.
A Venezuela fatura perto de US$ 100 bilhões por ano com a exportação de petróleo, mas a maior parte desse dinheiro é consumida com a importação de produtos, já que o vizinho e depauperado país importa 95% do que consome. Ou seja, a economia da Venezuela há muito deixou de ter vida própria.
Longe de ter o carisma do seu padrinho político, Maduro, que recentemente revelou que passa algumas noites ao lado da tumba de Chávez para ter inspiração, não sabe o que fazer para salvar a Venezuela de uma crise que pode descambar facilmente para uma guerra civil, cujo motivo será o desabastecimento. Para se ter ideia da situação de degradação, o governo de Caracas importa todo o papel higiênico utilizado pela população. Recentemente, o governo foi obrigado a fazer uma importação emergencial do produto para evitar o pior
Sem uma solução de curtíssimo prazo, Nicolás Maduro está vendo a crise se aproximar perigosamente do Palácio de Miraflores. A bordo dos discursos populistas e alarmistas que marcaram a trajetória de Hugo Chávez, o presidente venezuelano está à frente de um governo que leva os cidadãos a brigarem no supermercado na disputa por produtos. Há dias, uma mulher morreu sufocada em meio a briga por óleo de cozinha e margarina.
Fosse pouco o episódio, os venezuelanos estão agredindo fisicamente as caixas dos supermercados que se recusam a vender mais de uma unidade de determinados produtos. Para evitar discussões e filas, Nicolás Maduro decidiu convocar a milícia bolivariana para assumir a operação dos caixas dos supermercados. A alegação é que os empresários estariam boicotando o governo comunista de Maduro, que volta a falar em golpe contra o sistema.
Quando um governante apela a milicianos para garantir alguns setores do Estado, é porque o país está a um passo da guerra civil. Na Venezuela não há forças militares suficientes e preparadas para conter conflitos dessa natureza e de maiores proporções, especialmente envolvendo cidadãos comuns. O chavismo vive verdadeira prova de fogo e um derramamento de sangue não deve ser descarta
Nenhum comentário:
Postar um comentário