Sem limites – Alguém precisa avisar ao encarcerado José Dirceu que o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, não é SPA ou colônia de férias. Ainda fomentando discussões sobre sua prisão, como se fosse alguma divindade inalcançável, o subchefe do Mensalão do PT – o chefe foi Lula – agora recorre à Justiça para ter regalias no cárcere. É bom esclarecer que a mesma Justiça a que Dirceu recorre já determinou que os presos devem ser tratados com isonomia e sem privilégios.
Alegando que os presos têm direito à informação e à livre manifestação do pensamento, os advogados do ex-chefe da Casa Civil e deputado cassado pediram à Justiça autorização para que mesmo dentro cárcere ele possa atualizar o seu blog. Fora isso, Dirceu quer receber diariamente em sua cela jornais e revistas, além do direito de conceder entrevistas.
No pedido que encaminhou à Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, o criminalista José Luís de Oliveira Lima destaca que a Lei das Execuções Penais (LEP) garante ao preso o direito de manter “contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação”.
As exigências desses delinquentes do Mensalão do PT são tantas, que em breve alguém há de sugerir a compra de uma mansão em Brasília para funcionar como cárcere dourado dos protagonistas do maior escândalo de corrupção da história nacional.
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