domingo, 1 de dezembro de 2013

Os presidiários. E não o Judiciário



josémariaLealpaes

Os presidiários da Papuda – e não o Poder Judiciário – disseram ao Brasil que no estado democrático de direito (mesmo no peculiaríssimo aqui exibido, no qual a insegurança jurídica é fato e dado) não pode haver distinção entre cidadãos de primeira e segunda classes. Os presidiários da Papuda – e não o Poder Judiciário – fizeram ver aos bandidos do mensalão que as barras do cárcere não podem ser flexíveis porque assim querem bacanas de terno, beca e rosto perfumado. Os presidiários da Papuda – e não o Poder Judiciário – advertiram o Brasil que os meliantes do mensalão, conspiradores contra a democracia e a república, são extraordinariamente mais perigosos que o macuqueiro (ladrão de galinha). Foi preciso que os presidiários da Papuda ameaçassem com rebelião para que o juiz das execuções criminais de Brasília ordenasse o fim da farra em que se transformou a prisão dos condenados do mensalão. O vexame só não foi, ou tem sido, maior porque no topo da Justiça brasileira - contra ira e ódio do PT hidrófobo, de badalétis como o produtor cinematográfico Luiz Carlos Barreto, o Barretão, e, até, das associações de juízes - está o juiz Joaquim Barbosa. 



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