terça-feira, 9 de setembro de 2014

“É a Marina que se calou no escândalo do mensalão e continuou no governo petista?”


 



 

Todas as manchetes destacaram a expressão “metamorfose ambulante”, que o candidato Aécio Neves usou para descrever Marina Silva, aquela “que altera suas convicções ao sabor das circunstâncias”, de modo que a melhor frase de Aécio acabou escondida no noticiário:



“É a Marina que se calou no escândalo do mensalão e continuou no governo petista?”

Eu havia escrito no texto “Como vencer Marina Silva” que Aécio deveria mostrar que ela “ficou no partido mesmo após o mensalão”, e agora finalmente, como diz a reportagem da VEJA.com, ele “resolveu atender aos apelos de integrantes de sua campanha e disparou contra a adversária do PSB”, atacando ao mesmo tempo o PT. Sabe como é: Aécio detona as adversárias quase a contragosto, é preciso que seus partidários, decerto meus leitores, apelem para que ele o faça.

Eis a sua fala completa, com cinco anos de atraso:

“O improviso não é o melhor conselheiro. De um lado, temos um governo que reage aos índices das pesquisas alterando as suas convicções, com certo desespero, o que não é bom. Do outro lado, o que vejo é uma candidatura que mais se assemelha a uma metamorfose ambulante, que altera suas convicções ao sabor das circunstâncias.

Em qual Marina o eleitor pretende votar, a que ataca ou a que foi do PT? A que defende os pilares macroeconômicos ou a que votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal no Congresso Nacional quando era do PT? É a Marina que se calou no escândalo do mensalão e continuou no governo petista?”



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