domingo, 14 de agosto de 2011
ESQUERDA HIPÓCRITA, IGNORANTE, ATRASADA E ASSASSINA
RIVADAVIA ROSA
O fato é que a esquerda, sobretudo a latino americana não tem tradição democrática; sua gênese está no partido comunista sob a direção do partido comunista da então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas - URSS, diretamente ou via PC chinês ou cubano, de onde foi gestada, doutrinada, disciplinada, dirigida, monitorada e eliminada ao menor sinal de inconformismo com o centralismo democrático; em sua maioria associados à guerrilha optou conscientemente pela marginalidade na medida em que suas facções passaram a atentar contra o Estado de Direito, mediante ações terroristas, inclusive contra civis, assassinatos, assaltos...; quando entrou no debate democrático ficou com um pé na legalidade e outro na clandestinidade vinculada ao canibalismo (justiçamento) entre seus militantes. Observe como continua o autofagismo entre os honrados ocupantes de cargos públicos quando envolve a disputa do butim Mas não abdicou de sua ideologia sociopolítica criminosa.
O certo é que a concepção de democracia popular defendida pelas esquerdas sob qualquer de suas variantes marxista-leninista, assim como o modelo militarista neocomunista auto denominado Nuevo Socialismo del Siglo XXI não tem nenhum compromisso com a democracia. O socialista defenderâ a democracia é uma contradictio in terminis.
Na URSS confiscou-se o poder popular, transferido ao Comitê Central, ao Politburo e finalmente às mãos nada limpas de Joseph Stalin, então incensado como pai dos povos, embora tenha sido o maior carniceiro do século passado.
Enfim, para os incautos essa é a ideologia do petismo-lulismo. No experimento socialista-comunista comungado pelo petismo-lulismo sob a direção oculta do Foro de São Paulo prevalece o cinismo, a hipocrisia, a demagogia, a mentira e o desrespeito a todos os valores e princípios da civilização.
Porém, não devemos olvidar o passado são cinco séculos de regimes autoritários desde o Brazil-Colônia. Todos temos um sedimento/sentimento/vocação autoritária. As pessoas que votaram em Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, e, grande parte que seguiu votando nele, mesmo diante da sucessão de escândalos de corrupção e de arremedos contra as liberdades individuais; assim, não o fez contra a corrupção, o clientelismo, raiva, frustração ou por um bom governo mas porque queria um governo assistencialista, demagógico e populista e aí vale tudo. Essa é uma das nossas desgraças. É a tendência autoritária a que uma forte base de força deve se opor.
O Brasil elegeu o Estado Democrático de Direito como princípio fundamental da República e, nesse sentido devemos continuar defendendo os valores democráticos e republicanos.
Nunca é demais reiterar o que dispõe a CARTA MAGNA:
“Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
A atividade política e a vida pública não podem ser sequestradas por grupos e facções mafiosas capazes de dominar o poder econômico, cultural ou político ou dos que optam pelo caminho fácil, covarde e omisso de desprezar a política porque está manchada de corrupção. A POLÍTICA não pode ficar à mercê de homens sem consciência.
AFINAL QUID EST FACIENDUM? o que deve ser feito? - dentro do espírito democrático - respeitar todas as idéias - mas repudiar com todas as forças ideologias totalitárias neo-regressivas fracassadas no século passado, mesmo travestida de 'defensora dos direitos humanos, do igualitarismo (dos pobres), da democracia, da justiça social, da (re) distribuição de renda (sem produção) ... enfim do paraíso terrestre'.
- procurar meios e instrumentos de fiscalização e controle das autoridades políticas (accountability vertical) pessoalmente, por associações, ações cívicas, canalizar positivamente as manifestações expor os erros, desvios e malversações de dinheiro público divulgar - a fim de que os agentes públicos possam ser responsabilizados e receber as devidas sanções;
- cobrar dos órgãos públicos medidas para responsabilizar as autoridades públicas que contrariem o interesse público (accountability horizontal);
- procurar conscientizar as pessoas sobre o descalabro governamental para dar a resposta nas PRÓXIMAS ELEIÇÕES;
- DEFENDER A VERDADE E A DEMOCRACIA.
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