segunda-feira, 29 de agosto de 2011

a medusa está com tudo!



Na verdade, o Brasil se parece não como um camburão – mas sim um enorme presídio a céu aberto, sob o Governo do Crime Organizado. Um marciano que baixar por aqui neste fim de semana, e der uma lida na revista Veja, verá apenas a confirmação disto. Dentre os vários esquemas paralelos que dominam a gestão pública tupiniquim, destaca-se aquele comandado por José Dirceu de Oliveira e Silva. Sim, aquele mesmo denunciado como o chefe da quadrilha do mensalão – crime, aliás, próximo de prescrever, para alegria geral da petralhada.

A reportagem da Veja, mostrando como e onde Dirceu manda no governo, não saiu de graça. Faz parte de um esquema para unificar os vários poderes paralelos que operam hoje no País. Na verdade, a tal faxina não é promovida pela “Faxineira-Presidenta”. Quem dirige a operação são interesses transnacionais que já identificaram em Dilma Rousseff “uma gerente” mais confiável para tocar os grandes interesses deles por aqui. Por isso, o sombrio Dirceu foi exposto aos holofotes da mídia escandalosa. O mesmo acontecerá, em breve, com Luiz Inácio Lula da Silva.

A ordem globalitária é prestigiar Dilma. A revista Fortune proclamou que ela é a terceira mulher mais influente do mundo. A revista Economist também a colocou em chamada de primeira página, elogiando sua faxina (que na verdade é uma mera arrumação de fachada, limpando do poder apenas inimigos muito indesejáveis). E no próximo dia 20 de setembro, para ampliar a promoção global da Dilma, a Presidenta do Brasil receberá o prestigiado “Prêmio Woodrow Wilson de Serviço Público”. O mesmo que Lula recebeu, em 2009, Woodrow Wilson International Center for Scholars.

Lula já era. O negócio (literalmente) agora é a Dilma. E todos os obstáculos que puderem atrapalhá-la devem ser “removidos”. Esta é a ordem do sistema de controle globalitário. Por isso, os poderes paralelos de Lula, Dirceu, Sarney e outros menos votados correm sério risco de exposição e demolição, para que seja implantada uma nova direção, sob comando da “confiável” Dilma Rousseff. Tudo que acontecerá de agora em diante vai seguir esta linha político-estratégica.

Os tempos serão de terror para a petralhada e seus aliados. Se a autofagia não detoná-los, vão tomar pancada de sistemas de informação e contra-informação muito mais poderosos que eles.

Jorge Serrão

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