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Giulio Sanmartini
Uma época, se tentou implantar no Rio de Janeiro, as Cabines telefônicas como as de Londres. Aproveitando-se da novidade, o chargista Carlos Estevão (1921/72), fez uma tira onde um casal morador de rua, vai entrando numa dessas cabines e o homem diz para a companheira: “Olha só nêga, o cafofo tem até telefone”.
Mudando o que deve ser mudado, passados algumas décadas, vemos uma dolorosa realidade. Moradores de rua encontraram na praça Emílio Garrastazu Médici, ao lado do Estádio do Maracanã, uma alternativa às calçadas. Um monumento que contém partes planas e paralelas ao solo, foram transformados em “apartamentos” (foto).
Isso acontece num estado onde o governador Sérgio Cabral (PMDB), criminosamente gastou mais de R$ 7.000 em diárias, na missão a Paris, em setembro de 2009, quando foi fotografado confraternizando com empresários, entre eles Fernando Cavendish, então dono da Delta Construções.
A agenda do governador só registra compromissos oficiais em dois dias da visita à cidade. O valor, bancado pelo estado, é mais do que o triplo do gasto dele em missão semelhante, ano passado.
Caso o morador do monumento ganhe um salário mínimo mensal, ele terá que trabalhar um ano, para ganhar o que o “seu” governador gastou em dois dias. Já pegou mal Cabral ter feito uma farra com o corruptor confesso Cavendish, mas pior ainda, é que pelo andar da carruagem, tudo ficará como está e não se falará mais no assunto
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