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Para eleger o novo, Lula junta no palanque do PT a ex-prefeita que expulsou no século passado e um velho conhecido da InterpolPor Augusto Nunes
“Luiz Inácio Lula da Silva tem como princípio não ter princípio, tanto moral, ético ou político”, começa o brilhante artigo de Marco Antonio Villa reproduzido na seção Feira Livre. Homens assim se dispensam de compromissos com o que dizem, berram as estrondosas colisões entre a prática e o discurso da metamorfose malandra. Villa demonstra que tem sido assim desde 1975. Não poderia ser diferente na temporada eleitoral deste ano.
No Programa do Ratinho, por exemplo, Lula invocou o critério da certidão de nascimento para justificar a escolha do candidato do PT à prefeitura de São Paulo. “Por que o Fernando Haddad?”, levantou a bola o apresentador. Decidido a acentuar a suposta vantagem dos 49 anos do ex-ministro da Educação sobre os 70 do adversário tucano José Serra, o palanqueiro oportunista aposentou cirurgicamente, sem anestesia, a companheira Marta Suplicy...
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