domingo, 16 de setembro de 2012

MERCADORES DA ORDEM LEGAL



“Os petralhas tentaram comprar o que Chávez conseguiu roubando. Aquele é um ladrão de instituições; os petralhas são mercadores da ordem legal. Achavam e acham que ela pode ser comprada e vendida.” Reinado Azevedo.


Somente a prisão de Lula poderá iniciar o resgate da honestidade, da moralidade e da ética como fundamentos de nosso país como sociedade civilizada.


Não poderia ter denominação alternativa melhor para o Poder Judiciário aparelhado pelo PT e que tem aceitado o papel de lacaio do poder executivo: mercadores da ordem legal.


Com o vergonhoso afrouxamento moral das Forças Armadas diante das quadrilhas do PT, e com a transformação do Parlamento em um Covil de Bandidos pelo instrumento do “Mensalão”, somente o Poder Judiciário poderia oferecer resistência ao projeto de poder do PT.

No entanto as bandas podres das instituições jurídicas do país foram apodrecendo ainda mais durante a fraude da Abertura Democrática até que funcionários e togados bandidos ou togados vestidos de bandidos passaram a ser maioria no Poder Judiciário, em todas as suas instâncias, e nos submundos dos tribunais.


O julgamento do Mensalão e suas primeiras condenações não demonstram necessariamente “honestidade jurídica” por parte do STF, mas sim a prevalência de um bom senso que já percebeu o iminente risco de uma convulsão social gerada por uma crise institucional sem precedentes, no caso da continuidade da impunidade para a corrupção e o suborno praticados por agentes públicos e privados, todos comprometidos com o projeto de poder do PT.


A Justiça no país virou uma farsa que beneficia descaradamente quem tem dinheiro e influência social ou política, independentemente dos crimes que cometa.



As novas denúncias atreladas às primeiras compulsórias condenações de envolvidos no mensalão reforçam que o centro pensante e executor de quase todos os escândalos de corrupção durante os desgovernos petistas foi e tem sido o próprio Poder Executivo – com pleno conhecimento do ocupante do cargo de Presidente da República – que através de seus agentes subornaram e ainda subornam milhares de esclarecidos canalhas pertencentes aos diversos segmentos públicos e privados da sociedade para dar sustentação à formação de um país Paraíso de Patifes e um poder público um Covil de Bandidos.



Fundamentados no DNA do ilícito, comprovadamente base genética-social do comportamento das oligarquias e burguesias que dominam o país, os petistas do núcleo de comando entenderam que tudo no país pode ser corrompido ou comprado com o próprio dinheiro dos contribuintes, há décadas feitos de idiotas e palhaços do Circo do Retirante Pinóquio.



Aceitar algum tipo de impunidade e de redução de pena para os envolvidos no “Mensalão” trará para a sociedade a perspectiva de viver sob um regime fascista totalitário já a partir das eleições de 2014. O golpe final se aproxima.

“A verdade insofismável, que não se presta a nenhuma digressão redentora ou salvadora, é uma só: a canalha que está sendo julgada no processo do mensalão tentou dar um golpe na República... Eles, sim, eram e são golpistas convictos. Afinal, isso tudo a que se chamou “mensalão” era nada menos do que uma estratégia de conquista do estado e de dominação do processo político.” Reinaldo Azevedo.


Diante desse quadro a não dura condenação do núcleo político do “Mensalão” será o sinal para que forças sociais se aglutinem para combater com as armas que se fizerem necessárias os canalhas da corrupção e do suborno.



Sem uma intervenção civil-militar no país décadas e milhares de vidas serão perdidas na tentativa de estancar o apodrecimento dos poderes da República.



A pergunta que fica no final das contas é a seguinte: - Até quando irão durar nossa covardia e nossa omissão diante dessa canalha da corrupção e do suborno que querem transformar nossos filhos e suas famílias em lacaios de um regime fascista totalitário com um poder público “privatizado” nas mãos de um único partido?







Geraldo Almendra

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