terça-feira, 1 de janeiro de 2013

O PERFIL DE UM CANALHA PETRALHA MENSALEIRO DE NOME JOSÉ DIRCEU !!!


Clara Becker, uma das esposas do CANALHA,MENSALEIRO,PETRALHA, JOSÉ DIRCEU , só veio a saber da real identidade de José Dirceu no quarto ano de casamento. "SE TIVESSE ENVIUVADO, SERIA MAIS FÁCIL ESQUECER"


...Ele enganou a Própria Mulher durante quatro anos, imagina você !


"Quando o Dirceu chegou aqui, começou logo a me rodear. Eu tinha uma lojinha de uma porta só e ele vivia passando em frente. Perguntava para as pessoas: 'Quem é aquela polaca?'. Achei-o bonitão e começamos a namorar. Ele dizia que se chamava Carlos, vinha de São Paulo e os pais haviam morrido. Desde o começo, percebi que tinha alguma coisa torta com ele, mas ele falava: 'Não posso dizer quem sou, só digo que não sou bandido'. Eu pensava: 'Bom, se não matou ninguém e não tem problema com outra mulher, deixa para lá'. Não podia perguntar muito porque ele tinha raiva que desconfiassem dele.



Uma vez, quando estávamos namorando, fomos a um casamento chique, cheio de políticos de Curitiba. Ele começou a olhar pra cá e pra lá e eu falei: 'Ô, Carlos, o que é isso? Você está paquerando? Está me fazendo passar vergonha'. Sabe o que ele fez? Levantou e me largou sozinha na mesa. Ficava irritado quando a gente desconfiava. Então, eu ficava quieta  achava que, se começasse a encher a sua paciência, ele iria embora. E eu gostava demais do Carlos.


Casamos no fim de 1975 e foi muito bom. Ele não andava atrás de mulher, não bebia e não gostava de farra. Nunca me deixou esperando em casa, com o jantar esfriando. Chegávamos juntos do trabalho, eu lavava a louça e ele enxugava. Era o homem que eu pedi a Deus. Tanto que minhas amigas viviam querendo tomá-lo de mim: 'O Carlos não joga baralho?'. Eu, que não era boba, respondia: 'Não joga, não. Ele não joga nada'.
Um dia, em 1979, estava fazendo o almoço e ele me chamou no escritório: 'Você está sabendo do negócio da anistia? Saiu. Agora estou livre'. Mostrou a foto dele, com os outros banidos: 'Eu sou esse aqui'. Eu pensei: 'Meu Deus do Céu!'.




Não entendia nada de política, mas, quando morava em Curitiba, vi a cavalaria subindo em cima dos estudantes e achei aquilo uma loucura. Na época, diziam que a polícia matava mesmo. Fiquei apavorada. Mas não senti só medo. É muito difícil você, de repente, receber a notícia de que o nome do seu marido vai mudar, o nome do seu filho vai mudar. Disse para ele: 'Quer dizer que eu tive um filho de um pai que não existe?'. Aquilo me revoltou. Preferia que não tivesse acontecido nada. Preferia que ele continuasse sendo fabricante de calças. Mas, depois da anistia, ele foi ficando naquela loucura de querer ir embora de Cruzeiro do Oeste para fazer política em São Paulo.
Assisti pela televisão à sua chegada no aeroporto. Vi o meu marido abraçando uma família que eu não conhecia, beijando uma irmã que eu nem sabia que existia. Eu chorava, chorava, chorava. Se tivesse enviuvado, seria mais fácil esquecer. Mas o Carlos não tinha morrido. Estava vivo, só que não era mais o Carlos. Ficamos juntos um tempo ainda, mas não deu certo. Hoje, vejo o Dirceu na TV, gritando ao microfone, defendendo o Brasil... Todo mundo diz que ele tem um valor extraordinário. Mas eu olho para ele e não vejo o homem com quem vivi  é outra pessoa. Eu gosto é do Carlos que mora no meu coração."

RAY PINHEIRO
BRASILIA-DF-BRASIL


Nenhum comentário:

Postar um comentário