domingo, 6 de janeiro de 2013
VENEZUELA....
Um dado salta aos olhos: o déficit fiscal da Venezuela chavista é de 20%. Numa comparação, o déficit americano é de 7% e eles estão em pavorosa. Este é o preço do populismo demagógico.
As decisões sobre o futuro da República Bolivariana de Venezuela estão sendo tomadas pela ditadura castrista, cujo modelo de governança está sendo imposto na Venezuela (Venecuba).
Assim, é certo que o vice nomeado pelo teniente-coronel presidente Chávez Frías assuma o poder (já assumiu), enquanto o presidente eleito mediante fraude na compra de votos, permanece hibernando na Ilha Cárcere ...
Confira a análise da marcha da tragédia chavista, no artigo de MOISÉS NAÍM - ¿Qué pasará en Venezuela?
O que será da Venezuela sem Hugo Chávez?
A Venezuela consome mais do que produz devido aos enormes gastos do governo, à expansão da dívida externa e à má gestão da indústria do petróleo
O presidente venezuelano Hugo Chávez, que lidera um país rico em petróleo há 14 anos com a sua própria versão do socialismo, o chavismo, está debilitado desde a sua cirurgia contra um câncer no mês passado. Seu estado de saúde é delicado, como informaram autoridades leais ao mandatário, usando um provável eufemismo (do outro lado, surgiram boatos de que ele estaria em coma induzido). Não está claro se Chávez será capaz de tomar posse para um quarto mandato em 10 de janeiro, e seu sucessor escolhido já espera nos bastidores.
Se Chávez renunciar ou morrer, o que será da Venezuela? O chavismo sobrevive? Que tipo de questões sociais, econômicas e políticas o próximo presidente deve enfrentar? A controversa relação do país com os Estados Unidos irá melhorar na ausência de Chávez?
Segundo Moisés Naím, autor, jornalista e ex-editor da revista Foreign Policy, Chávez legou à Venezuela uma crise econômica de proporções históricas. A crise, explica Naím, inclui um déficit fiscal que representa aproximadamente 20% da economia (o pânico sobre o abismo fiscal nos Estados Unidos gira em torno de um déficit de apenas 7%), um mercado negro, onde o dólar americano custa quatro vezes mais do que a taxa de câmbio que o governo determinou, uma das mais altas taxas de inflação do mundo, um número inchado de empregos no setor público, uma dívida 10 vezes maior do que era em 2003, um sistema bancário frágil e a queda livre da indústria estatal do petróleo, principal fonte de renda do país.
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