terça-feira, 25 de março de 2014

Estratégia norte-americana na era global :



RIVADAVIA ROSA


Os EUA – configurado em única potência global, mesmo no pós 11 de setembro (2001) – ao invés de articular uma “estratégia global” – desenvolveu uma estratégia político-militar – focada no terrorismo, na derrota do terrorismo.



O fato é que a opção dos EUA é de se afastar do mundo, fechado em suas fronteiras de uma nação segura, protegida pelas barreiras dos oceanos, porém o território em si não é seguro, quer dos terroristas ou ambições das nações-Estado que imputam aos EUA a pecha de “imperialista”, sobretudo emergentes do terceiro mundismo.



Diante do Sistema Global em desordem - os analista preveem uma “estratégia equilibrada”, global, dos EUA – inspirada na Roma antiga e Grã-Bretanha do século passado em que os “imperialistas” da velha escola não governavam pela força somente, mantinham seus domínios colocando jogadores regionais uns contra os outros (dividir para governar), em oposição a outros que poderiam opor resistência. O equilíbrio de poder era definido por essas forças opositoras que se auto anulavam mutuamente enquanto asseguravam os interesses do império. Mantinha, ainda, suas nações-clientes agrupadas por interesse econômico e diplomacia, o que não é o mesmo que cortesias de rotinas entre nações e sim uma manipulação que leva vizinhos e clientes assemelhados a desconfiarem uns dos outros mais do que dos poderes imperiais. Uma intervenção direta que se baseava nas próprias tropas do império era um recurso remoto e último.



Por essa estratégia, os EUA intervieram na Primeira e, depois na Segunda Guerra Mundial somente quando o estado de equilíbrio entre as potências europeias estava falhando, e somente quando, aparentemente os alemães, com a Rússia colapsando no Leste, poderiam derrotar os ingleses e franceses no Oeste. Quando a luta terminou, os EUA ajudaram a forjar um tratado de paz que prevenia a dominação da Europa pós-guerra pela França.


Buenas e, agora, Vladmir Putin, tido como novo czar – avança dissimuladamente, mas pela força ‘alegre, feliz e saltitante’ sobre a Crimeia.

Ficará abraçado com a Crimeia, mas isolado da Europa e do mundo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário