Trata-se da reconfiração da NOVA POLÍTICA ECONÔMICA – NEP, comunista.
“A NEP (em russo: НЭП), acrónimo de Novaya Ekonomiceskaya Politika (em português: Nova Política Econômica) foi a política econômica seguida na União Soviética entre o abandono do comunismo de guerra (praticado durante a guerra civil) ...”
[http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Pol%C3%ADtica_Econ%C3%B4mica]
Lênin (Vladimir Ilitch), fundador do totalitarismo soviético – adotou a Nova Política Econômica (NEP) – não só como ‘recuo estratégico’ mas também para, um dia, alcançar melhor o objetivo final do comunismo, cujo caminho só os bolcheviques entendiam que podiam dominar. A NEP, por mais indispensável que fosse, permaneceu suspeita dentro do próprio partido; seria tão só um mero recuo tático, imposto pela realidade, sem uma real dignidade ideológica, apesar dos esforços de Bukharin; mas como concessão à sociedade real ameaçou ao mesmo tempo o poder da ideologia e o de Joseph Stalin. [Sem nenhuma intenção subliminar com relação a (im) postura do petismo].
A NEP implantada em 1921 – passou a permitir as atividades de um grande número de empresas privadas, em especial as ligadas à agricultura e aos pequenos negócios, além de estimular os camponeses a ganharem o máximo possível. Em 1924, como ocorreu em outras partes do Ocidente, a economia já havia renascido. A União Soviética permaneceu ilhada – em parte por opção, em parte pela hostilidade dos países capitalistas que a rodeavam -, mas gradualmente reconstruiu os laços econômicos com o restante do mundo.” (FRIEDEN, Jeffry A. In Capitalismo Global – História econômica e política do século XX. Rio de Janeiro: Zahar, 2006, p. 154-155).
Porém, assim que as condições objetivas permitiram – Joseph Stalin por forço da ideologia, erigida a religião e ao culto à personalidade [Lênin, o próprio Stalin, Mao – eram cultuados obrigatoriamente), impôs com sua mão totalitária um culto/praxis irracional, violento, criminoso, baseado no catecismo do terror – promovendo, ‘alegre, feliz e contente’, a maior tragédia humanitária do século passado. Claro que não há nenhuma intenção de comparação com nossos gloriosos tempos em que os devotos cultuam Fidel Castro, Ernesto Che Guevara, até o novíssimo santo assassino Manuel Marulanda, vulgo Tirofijo das FARC)] e, até o sr. Da Silva, vulgo Lula.
E, não esqueçamos a crise atual que é cíclica para o capitalismo, mas oportunidade para os adeptos do marxismo-leninismo e outros “ismos” afins. Assim, uns piedosamente apostam na derrocada do capitalismo e, outros num recuo tático para criar as “condições objetivas” necessárias para o golpe final.
Pero, no mundo atual há o que se chama de segurança, sobretudo jurídica, sem a qual ninguém em sã consciência investe; e a segurança jurídica – conforma todo o sistema jurídico indispensável não só para as atividades produtivas privadas, mas também para a convivência civilizada.
RIVADAVIA ROSA
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