terça-feira, 2 de agosto de 2011
A Folha de São Paulo consegue reproduzir com absoluta precisão o tipo de jornalismo mais escroto que eu já vi em meus quarenta anos de jornalismo. Com uma linha editorial trôpega e ondulante, capaz de abrir espaço para os defensores da censura imprensa, dito controle da mídia; com a redação repleta de dinossauros ideológicos, hoje profetas do deletério pensamento politicamente correto, a Folha é um formidável diário de desinformação.
O noticiário a respeito do episódio que cerca o debate que se trava entre o Barack Obama e o Congresso é um exemplo de como o jornalismo militante da idiotia politicamente correta e cegado pelo antiamericanismo é capaz de fazer picadinho dos fatos para engrossar a sopa da ideologia.
A bem da verdade, esse antijornalismo não é apenas produzido pela Folha, porquanto domina praticamente toda a imprensa do planeta. Mas no âmbito da imprensa brasileira é o veículo que encarna de forma mais perfeita toda essa brutal boçalidade a ponto de inconformar-se com o fato de que nos Estados Unidos a maioria da população não está a fim de que o país se transforme numa republiqueta bananeira e que lá a Constituição é intocável e o presidente da República não pode tirar uma de Lula ou de Chávez e que deve obediência ao mandamento constitucional e não pode transformar o Congresso numa 'base alugada'.
A Folha também está inconformada pelo fato de que nos Estados Unidos existe um movimento popular denominado Tea Party que defende - incrível, não? - o regime democrático, as liberdades, a individualidade e a Constituição americana! E não topa financiar a malandragem via extorsão tributária e deplora o gigantismo estatal.
Um dos expoentes deste inconformismo do jornalismo pátrio em relação à politizada devoção da população americana à democracia é Fernando Canzian. E, como não poderia deixar de ser é articulista da Folha de S. Paulo.
Tanto é que escreveu um artigo que está no site da Folha e que reproduzo após este prólogo, quando desanca Barack Obama por sua incompetência, ou seja, por não ter logrado dobrar o Congresso americano, extirpar os odiosos republicanos, proscrever o Tea Party e reinar absoluto como um imperador africano. Ilustro o post com fotos de uma manifestação do Tea Party, que Canzian reputa como retrógrado, realizada no dia 13 de setembro de 2009, que lotou a av. Pensilvânia, em Washington. Foi uma das grandes manifestações contra Obama logo que ele começou a colocar suas unhas de fora. Os jornais brasileiros não noticiaram nada sobre isso e a grande imprensa americana minimizou o evento.
aluisio amorim
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