A palavra karma, de origem sânscrita, significava originalmente trabalho.
No Ocidente passou a significar uma espécie de glamour místico. Ela foi empregada por BUDA da forma mais prática possível. O homem que deseja, diz ele, ser um carpinteiro tem que fazer o trabalho de carpinteiro; o homem que deseja ser um santo tem que fazer o trabalho do santo. Passa-se simplesmente, à proporção que se sobe na escala, do trabalho externo para o interior. O indivíduo deve impor progressivamente sua vontade ética, afirmada como um fato (dado) imediato da consciência, sobre a exteriorização de seus desejos.
Deve realizar tal trabalho do espírito tendo em vista sua própria felicidade, ou, o que dá no mesmo para BUDA, tendo em vista sua própria paz. Pelo auto estímulo, diz BUDA, "pela energia, pela contenção e controle, o homem sábio pode construir em si próprio uma ilha incapaz de ser dominada pelas águas. O contraste supremo nessa fé é sempre entre a pessoa espiritualmente vigorosa e o preguiçoso espiritual.
É o trabalho, como diz Buda, e não o amor como prefeririam os sentimentalistas ocidentais, que faz o mundo caminhar. (Sutta-Nipâta, v.654)
Ele (o sentimentalista) nunca pergunta se o homem é um desfavorecido porque já teve sua oportunidade e não soube como usá-la, ou, em suma, se o homem que ele considera vítima da ordem social não é, pelo contrário, uma vítima de sua própria conduta, ou, pelo menos, de sua própria indolência e negligência.
RESUMINDO ainda com BUDA - há dois caminhos na vida: o da direita que é bem, e o da esquerda que é o mal.. Ou como se diz popularmente - fácil é ser de esquerda, difícil é ser direito.
Abs Rivadávia
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