sábado, 1 de outubro de 2011



"Não tenho que me desculpar. Eu não ofendi todos os juízes. Eu quero é proteger a a magistratura dos bandidos infiltrados."

ELIANA CALMON

corregedora nacional de Justiça
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po2909201106.htm





Parece que as linhas de confrontação facciosa que o progresso sociopolítico econômico deveria superar, esbarra em velhas teorias konspiratórias.



O governo e os honrados membros do Parlamento quando pegos em falcatruas ‘acusam’ de imediato a mídia e até um certo ‘PIG’.


O Poder Judiciário avesso a qualquer tipo de controle, sobretudo de qualidade, eficiência e eficácia na prestação jurisdicional não poderia deixar por menos e uma de suas excelências reclama de “enquadramento” do Supremo Tribunal Federal (STF) “Há uma tentativa de emparedar o STF”, diz ministro -
http://www.conjur.com.br/2011-set-28/tentativa-emparedar-supremo-ministro-stj) e, todos se unem celeremente no estilo bem conhecido contra a ministra ELIANA CALMON.

Aliás, que ‘enquadramento’ é esse que simplesmente preconiza um Judiciário que cumpra sua missão institucional, necessária e imprescindível no Estado de Direito?



A posição corajosa e de interesse exclusivamente público da ministra ELIANA CALMON nos traz a esperança de que ainda poderemos ter ‘juízes no Brasil’, trazendo a memória a história de um moleiro de Saint-souci narrada em verso pelo escritor FRANÇOIS ANDRIEU, no séc. XIX – ocorrida quando Frederico II mandou construir o famoso castelo de Sant-souci; seu arquiteto fez tudo para demolir um moinho das imediações que, segundo ele, enfeiava a paisagem. Não conseguindo comprar a propriedade ameaçou o proprietário de expulsão e demolir o moinho. O moleiro decidiu proteger-se na Justiça de Berlim e bradou: “Il y a dês juges a Berlin!”. E, Justiça se fez!

Porém, no novíssimo ‘reino da confusão semântica e da ética’ distinguir as coisas não é nada fácil. O fato é que certo governo auto denominado ‘ético, democrático e transparente’ simplesmente abriu a "Caixa de Pandora" e, recebeu o ‘espírito’ do ‘alegre, feliz e saltitante’ Macunaíma; transformado no ‘asno de ouro’, expandiu o cenário, com muita competência, diga-se de passagem, montou o palco das aberrações sociopolítica criminosas e está fazendo muita gente feliz e ricas, outros encantados com o permanente duplo discurso, ora panglossiano, ora vitimista.

RESUMINDO:

“O juiz não é nomeado para fazer favores com a Justiça, mas para julgar segundo as leis”. PLATÃO, filósofo grego (428 – 347 a.C.)



“Nihil honestum esse potest, quod justitia vacat.” — Nada pode ser honesto, quando falta a justiça. CÍCERO (Marco Túlio Cícero, filósofo, político romano – 106-43 a.C.)

RIVADAVIA ROSA
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