sábado, 8 de outubro de 2011
A petralhada insiste na ideia paranóica de criar instrumentos pseudo-legais para controlar, de alguma forma, a gestão dos meios de comunicação e, por conseguinte, interferir em seu conteúdo. O Partido dos Trabalhadores volta a defender a estratégia pretensamente democrática de “Consultas Públicas” para recolocar em discussão, para aprovação goela abaixo da sociedade, do famigerado “marco regulatório da mídia” – proposto pelo ex-bolcheviquepropagandaminister Franklin Martins, que a Presidenta Dilma Dynamite preferiu deixar de lado.
A Executiva do PT anunciou ontem a realização de um seminário, no final de novembro, em São Paulo, para discutir o tema. O presidente do PT, Rui Falcão, repetiu a velha retórica de que o encontro “vai contar com a participação de organismos, entidades e parlamentares interessados na democratização dos meios de comunicação". O secretário de Comunicação do PT, André Vargas, ainda posou de bondoso, alegando que o partido “quer abrir para setores da sociedade o debate”, para que não haja "interpretações erradas" feitas pela mídia sobre a questão.
Em setembro, o 4º Congresso do PT aprovou uma resolução com pontos para regulamentar os artigos da Constituição que tratam da Comunicação Social. No evento, Rui Falcão prometeu uma "campanha forte" para pressionar o Congresso a aprovar o projeto que regule os meios de comunicação no País. O PT defende a limitação da chamada propriedade cruzada de concessões. Quer impedir que um mesmo grupo empresarial detenha mais de um tipo de meio de comunicação. Também propõe uma esquisita regulamentação do direito de resposta (impondo penas e constrangimentos para jornalistas e veículos que forem considerados agressores).
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