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A transformação de Zumbi dos Palmares em um herói nacional é uma das maiores falácias da História do Brasil. A imagem de que Zumbi foi um líder revolucionário movido por "grandes sentimentos de amor" -- como declarou ironicamente, séculos mais tarde, o argentino Ernesto "Che" Guevara -- e que o Quilombo dos Palmares era um paraíso de igualdade e justiça social é uma imagem que em nada condiz com a realidade. Zumbi era um líder autocrático que governava o quilombo com mão-de-ferro. Exigia ser tratado como um rei e que, de fato, recebia a deferência de um estadista não apenas de seus súditos, mas igualmente de representantes do governo colonial. Era sobrinho de Ganga Zumba ("Grande Senhor"), o primeiro Rei de Palmares.
Um fato meticulosamente mantido fora dos registros históricos oficiais é o de que Zumbi dos Palmares enviava esquadrões de ataque para fazendas vizinhas não com o intuito de libertar seus irmãos negros do jugo escravista, mas para roubar escravos dos senhores de terra em seu próprio proveito. Sim, Zumbi dos Palmares foi um dos maiores senhores escravistas de seu tempo. E não se engane: aqueles que ousavam fugir do "paraíso" quilombola de Palmares eram perseguidos por experientes capitães-do-mato e, uma vez recapturados, eram torturados e mortos em praça pública -- menos de 100 anos depois, algo semelhante foi conduzido em Paris durante a Revolução Francesa, período conhecido como "O Terror". Para saber mais, recomendamos a leitura do "Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil", de Leandro Narloch.
Enquanto Zumbi foi alçado à condição de herói nacional, um dos verdadeiros baluartes brasileiros da luta contra o autoritarismo governamental tem sido esquecido, quando não diuturnamente difamado: Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes.
Dentro do mais profundo espírito do politicamente correto, não é de bom tom que um herói nacional branco, inspirado por idéias anglo-saxônicas, seja considerado maior e mais importante para nossa história do que um líder negro, que não se deixou "dobrar" ante "diretrizes eurocêntricas" e defendeu a "liberdade" através de uma legítima "resistência africana" (haja aspas
juventude conservadora
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