Quando, há alguns dias, escrevemos aqui sobre o caráter inegavelmente nazista -- modus operandi e modus pensandi perfeitamente análogos ao que se viu na Alemanha dos anos 1930 -- das invasões da USP, não estava sendo utilizada uma hipérbole descabida na busca de um efeito sensacionalista puramente retórico. Ontem, dia 17 de novembro, a verificação empírica do espírito nazista do “movimento estudantil” da Universidade de São Paulo finalmente mostrou-se de modo horrendamente apoteótico. A assembléia estudantil uspiana reunida ontem decidiu, dentre outras coisas, o adiamento das eleições do DCE para 2012 sem definição de data para o pleito. Essa decisão foi tomada de maneira ilegítima, contra o que está claramente disposto no próprio Estatuto do DCE da USP (grifos nossos):
Artigo 15° – Compete à Assembléia Geral Universitária:
1. Reconhecer os seus respectivos membros;
2. Discutir e votar as propostas apresentadas.
Parágrafo único – no que se refere às eleições da diretoria do Diretório Central dos Estudantes Livre “Alexandre Vannuchi Leme”, compete ao CCA [Conselho de Centros Acadêmicos], e não à Assembléia Geral Universitária, suas deliberações.
[...]
Artigo 19º – Compete ao CCA:
1. Encaminhar conjuntamente com a diretoria as deliberações do Congresso dos Estudantes da USP e da Assembléia Geral Universitária;
2. Deliberar acerca de teses, moções e propostas, desde que não conflitantes com as deliberações do Congresso e da Assembléia Geral Universitária;
3. Privativamente (privativo ao CCA), convocar as eleições, aprovar o Regimento Eleitoral, analisar e julgar recursos do pleito eleitoral e dar posse à chapa eleita para a diretoria do Diretório Central dos Estudantes Livre “Alexandre Vannucchi Leme”;
4. Convocar a Assembléia Geral Universitária;
5. Reconhecer as deliberações do Conselho de Assistência Estudantil.
Em qualquer lugar do mundo, só há uma palavra para descrever essa manobra política: GOLPE
A única chapa a se declarar contra esse golpe orquestrado pela esquerdalha da universidade foi a Reação USP, chapa do movimento Liberdade USP. Todas as outras chapas, ligadas aos mais delirantes setores da extrema-esquerda tupiniquim -- LER-QI (Liga Estratégica Revolucionária - Quarta Internacional), MNN (Movimento Negação da Negação), PCO (Partido da Causa Operária), POR (Partido Operário Revolucionário) e que tais --, foram cúmplices do covarde assassinato da verdadeira democracia universitária.
A atual gestão do DCE da USP, bem como todos os movimentos que apoiaram o golpe orquestrado, representam o que há mais de pútrido e pusilânime não apenas no “movimento estudantil”, mas na própria sociedade como um todo. Seus métodos tirânicos e intolerantes são a versão pós-moderna do que os nazistas promoveram na Alemanha. Diante dessa situação vergonhosa, o Diretório Central dos Estudantes Livre “Alexandre Vannucchi Leme” provou que deveria passar a se chamar Diretório Central dos Estudantes Nacional-Socialista “Adolf Hitler”.
Por Juventude Conservadora da UnB
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