terça-feira, 24 de julho de 2012

CARO PERCIVAL PUGGINA



Caro Percival Puggina,

Paradoxalmente, a Contra-revolução, Contra Golpe ou “Movimento Cívico Militar de 1964” desencadeada com o apoio da população e da mídia - em razão dos elevados níveis de corrupção, divisão da sociedade civil ameaçada pela desordem e pela subversão, ou seja, ameaças reais à democracia, desrespeito às normas republicanas e às regras Constitucionais, a agitação, a violência, o caos e anarquia que ameaçava o Estado de Direito, será ‘julgada’ justamente pelos subversivos, terroristas, seqüestradores e assassinos, vencidos em 1964, atualmente erigidos à “Comissão da Verdade” ...É a novíssima guerrilha midiática.




Lembrando a percepção e a lição de um ex-militante comunista:







“É assombroso uma vez mais como funciona a memória dos comunistas. A desmemória, melhor dito. Assombra uma vez mais comprovar que é seletiva a memória dos comunistas. Recordam certas coisas e outras esquecem. Outras expulsam de sua memória. A memória comunista é, na realidade, uma desmemoria, não consiste em recordar o passado, mas em censurá-lo. A memória dos dirigentes comunistas funciona pragmaticamente, de acordo com os interesses e os objetivos políticos do momento. Não é uma memória histórica, testemunhal, é uma memória ideológica”. [«Te asombra una vez más cómo funciona la memoria de los comunistas. La desmemoria, mejor dicho. Te asombra una vez más comprobar qué selectiva es la memoria de los comunistas. Se acuerdan de ciertas cosas y otras las olvidan. Otras las expulsan de su memoria. La memoria comunista es, en realidad, una desmemoria, no consiste en recordar el pasado, sino en censurarlo. La memoria de los dirigentes comunistas funciona pragmáticamente, de acuerdo con los intereses y los objetivos políticos del momento. No es una memoria histórica, testimonial, es una memoria ideológica». Jorge Semprún, denunció hace tres décadas en su «Autobiografía de Federico Sánchez» la memoria sesgada.] JORGE SEMPRÚN (1923-2011, escritor, político español), in Autobiografia de Federico Sanchez.



Abs Rivadávia


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