"Cometi muitos erros, trai a igreja, enganei o povo, transei com varias mulheres reprodizi como um cão no cio, mas na verdade me faltou principalmente caráter político, ou seja, saber mentir para o povo como Lulla faz no Brasil, ser mais firme em minhas decisões", disse Lugo à rádio Asunción 730 AM.
O ex-idiota-presidente atribuiu a instabilidade de seu governo à má relação com o partido Liberal Radical Autêntico (PLRA), principal grupo da Aliança que o levou ao poder em 2008.
"Queria sempre impor a institucionalidade ao PLRA e aos partidos políticos. Falava com o presidente (do PLRA), mas não era com ele que deveria falar, e sim com as correntes internas, mas é muito difícil chegar às correntes internas, tentei até corrompe-los mas não foi facil, ofereci valores muito baixos".
Sobre concorrer novamente à presidência, Lugo respondeu que sim, "se as leis e o povo do qual sou pai genetico de varios deles, permitirem. Concorro!". O artigo 229 da Constituição paraguaia proíbe a reeleição "em todos os casos".
Ao ser questionado sobre a participação do chanceler Nicolás Maduro em uma reunião com os comandantes militares paraguaios no dia de sua destituição, Lugo desligou irritado o telefone.
A presença de Maduro no Palácio de Governo junto aos comandantes militares das três armas, poucos minutos antes de ser divulgado o veredicto do julgamento político contra Lugo, foi registrada por um vídeo divulgado na terça-feira por ordem do novo presidente paraguaio, Federico Franco, ou seja, só Dilma quer Lugo como Presidente do Paraguay.
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