sexta-feira, 13 de julho de 2012

DEMOCRACIA DA DILMA




Giulio Sanmartini
Luiz Inácio Lula da Silva, levou 4 anos e meio como presidente para receber a primeira vaia do povo, o fato deu-se no Maracanã, durante a abertura dos Jogos Pan Americanos em 13/7/2007. Ele foi diversas vezes vaiado pelo público e não fez o discurso de abertura dos Jogos.



Já a sua invenção, atual presidente Dilma Rousseff, por ser amorfa, sem ter personalidade política e carisma, está sofrendo o inferno astral de seu criador.
Em pouco mais de um ano e meio de governo, no decorrer de 2 dias, foi vaiada 3 vezes. Uma vez em São Paulo e duas vezes no Rio de Janeiro.
Durante visita a São Bernardo do Campo (SP) na quinta-feira (5), a presidente Dilma Rousseff enfrentou um protesto de estudantes e servidores de universidades federais em greve. Os estudantes gritavam: “Dilma a culpa é sua, a minha aula é na rua”.



Os manifestantes protestaram durante a cerimônia de inauguração de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento). “O pessoal pode se acalmar que as coisas irão para os seus lugares na hora certa. Pode ter certeza disso”, disse Dilma, ao final de seu discurso.
Na sexta (6), Dilma Rousseff foi ao Rio entregar 460 apartamentos. Enfrentou um protesto de estudantes. A rapaziada gritava pela destinação de mais verbas para a educação.

Nesse ponto começou a entrar em cena a democracia de Dilma, com a intervenção dos seguranças. Estes sem muita conversa, rasgaram cartazes. Tomaram os celulares dos que filmavam o entrevero. Lançaram os aparelhos no solo. De resto, impediram que os repórteres levassem sua curiosidade para perto do tumulto.

As vaias prosseguiram em um segundo estágio, quando a “presidenta” foi inaugurar uma ala nova da emergência do Hospital Miguel Couto. Aguardavam-na professores e servidores de hospitais federais em greve, que gritavam em coro. “Saúde na rua, Dilma a culpa é sua!”, gritava a turba. “A greve é todo dia, porque a Dilma não negocia!”, variavam os manifestantes.
Não podendo entrar pela porta da frente Dilma valeu-se de uma lateral, quando chegou no elevador, este não funcionava, foi obrigada a subir pelas escadas, fato que a irritou e só de pirraça não fez discurso.
Ainda para terminar, depois da violência dos seus seguranças, teve a coragem de falar em democracia, ao responder a um repórter que tinha perguntado se ela vira os protestos do lado de fora: “Vi, meu querido. Vivemos numa democracia, vocês querem o quê?”.
…E continua o Brasil, sob comando do Dilma, descendo a ladeira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário