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CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO
A cadeira verde é da Áurea. A azul, da Horita. E a marrom é da Maria. Os nomes delas e das colegas também constam no quadro da sala, ao lado das datas de aniversário.
Projeto prevê a criação de 'creche' pública para idoso
Não fossem pelas mais de sete décadas que cada uma carrega, o lugar poderia ser uma escola infantil. Mas é uma creche de vovós e vovôs.
Esse novo tipo de negócio tem crescido em São Paulo. Alguns já nasceram como creches ou centros-dia -como preferem chamar certos especialistas.
Outros são casas de repouso que estão aproveitando o espaço ocioso para atender a idosos por diárias. Alguns chegam a oferecer serviço de transporte (leva e traz).
"As creches são uma tendência. É bom negócio para as casas de repouso porque aproveitam a estrutura física e de pessoal que já têm. E resolve o dilema das famílias que não querem deixar seu idoso asilado", afirma Eduardo Bonini, consultor na área de gerontologia.
Essas instituições funcionam assim: os idosos chegam pela manhã, trazidos por familiares. Ali, eles fazem de quatro a seis refeições ao dia e desenvolvem várias atividades monitoradas, como desenho e canto. Também têm sessões de fisioterapia e fonoaudiologia. No final do dia, às vezes já de banho tomado, voltam para suas casas.
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