O governo pretende plantar cerca de 150 hectares de Cannabis sativum (maconha), caso o projeto do governo seja aprovado no Parlamento em Montevidéu.
:: FRANCISCO VIANNA (da mídia internacional)
O presidente uruguaio, José Mujica, comunicou na segunda feira de ontem que, se o projeto do governo for aprovado para legalizar a venda de maconha no pais, serão plantados cerca de 150 hectares de Cannabis sativum (maconha) para cobrir a demanda doméstica de seus consumidores.
Em declarações pela TV, Mujica assinalou que “150 hectares dão e sobra” para o grupo que apoiou a sua iniciativa, num projeto que começou a tramitar no Parlamento uruguaio para ser debatido em principio de agosto e que pretende a legalização da compra e venda da droga e que o estado cuide de todo o processo produtivo da erva.
Assim que a norma for debatida no Parlamento e se conheçam bem os detalhes da regulamentação, estima-se que o Uruguai deva produzir umas 28 toneladas de Cannabis por ano para cobrir as necessidades de seus aproximadamente 75.500 maconheiros habituais, que estarão autorizados a comprar cerca de 30 gramas por mês da droga.
Mujica insistiu mais uma vez que, com este controle estatal da maconha, se poderá oferecer aos consumidores um produto que terá “um preço e uma qualidade que não tem a que se pode conseguir nas bocas de fumo”, e que dessa forma a ‘competição desleal’ do estado tornará o tráfico da maconha não lucrativo no país para os traficantes”. “Há 50 anos tentamos coibir o tráfico pela via policial e estamos fracassando”, afirmou o mandatário para justificar a iniciativa.
Consultado sobre que alternativas se poderão dar para o modelo de gestão deste mercado, o presidente assinalou o dos clubes de Cannabis da Espanha, onde associações de fumantes da erva são as encarregadas “de produzir, vender e registrar os consumidores”.
Tais declarações contrariam o que disse o jornalista argentino da CNN, Andrés Oppenheimer, que chegou a difundir em uma de suas colunas que Mujica lhe havia contado numa entrevista que a produção seria privada, e não do estado, assim como os que se encarregariam de vender e gerenciar a maconha.
“Mujica, que até agora não havia esclarecido se era a favor da produção e gerenciamento de seu projeto por empresa estatal ou privada, disse que “uma empresa privada é a que vai vender” a maconha sob estrito controle governamental, tal como ocorre atualmente com as vendas de bebidas alcoólicas”, publicou Oppenheimer em uma coluna do jornal de Miami “El Nuevo Herald”.
O jornalista disse também que a maconha produzida será apenas para consumo dentro do Uruguai e para uruguaios e que não haverá exportação da erva. Os usuários terão que se registrar para comprar a maconha, que assim se evitará o turismo para fumantes.
Em declarações pela TV, Mujica assinalou que “150 hectares dão e sobra” para o grupo que apoiou a sua iniciativa, num projeto que começou a tramitar no Parlamento uruguaio para ser debatido em principio de agosto e que pretende a legalização da compra e venda da droga e que o estado cuide de todo o processo produtivo da erva.
Assim que a norma for debatida no Parlamento e se conheçam bem os detalhes da regulamentação, estima-se que o Uruguai deva produzir umas 28 toneladas de Cannabis por ano para cobrir as necessidades de seus aproximadamente 75.500 maconheiros habituais, que estarão autorizados a comprar cerca de 30 gramas por mês da droga.
Mujica insistiu mais uma vez que, com este controle estatal da maconha, se poderá oferecer aos consumidores um produto que terá “um preço e uma qualidade que não tem a que se pode conseguir nas bocas de fumo”, e que dessa forma a ‘competição desleal’ do estado tornará o tráfico da maconha não lucrativo no país para os traficantes”. “Há 50 anos tentamos coibir o tráfico pela via policial e estamos fracassando”, afirmou o mandatário para justificar a iniciativa.
Consultado sobre que alternativas se poderão dar para o modelo de gestão deste mercado, o presidente assinalou o dos clubes de Cannabis da Espanha, onde associações de fumantes da erva são as encarregadas “de produzir, vender e registrar os consumidores”.
Tais declarações contrariam o que disse o jornalista argentino da CNN, Andrés Oppenheimer, que chegou a difundir em uma de suas colunas que Mujica lhe havia contado numa entrevista que a produção seria privada, e não do estado, assim como os que se encarregariam de vender e gerenciar a maconha.
“Mujica, que até agora não havia esclarecido se era a favor da produção e gerenciamento de seu projeto por empresa estatal ou privada, disse que “uma empresa privada é a que vai vender” a maconha sob estrito controle governamental, tal como ocorre atualmente com as vendas de bebidas alcoólicas”, publicou Oppenheimer em uma coluna do jornal de Miami “El Nuevo Herald”.
O jornalista disse também que a maconha produzida será apenas para consumo dentro do Uruguai e para uruguaios e que não haverá exportação da erva. Os usuários terão que se registrar para comprar a maconha, que assim se evitará o turismo para fumantes.
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