sábado, 30 de março de 2013
Militares criticam Comissão da Verdade e homenageiam golpe de 64
Associações formadas por integrantes das Forças Armadas divulgaram um manifesto que presta "homenagem" ao aniversário de 49 anos do golpe militar de 31 de março de 1964, quando o presidente João Goulart foi deposto. Uma carta assinada pelos presidentes do Clube Militar, do Clube Naval e do Clube da Aeronáutica critica os trabalhos da Comissão da Verdade, e chama seus integrantes de "totalitários" e de "democratas arrivistas".
O manifesto afirma falar em nome de militares da ativa e da reserva. O pessoal da ativa é proibido de fazer manifestações sobre questões políticas. "Não venham, agora, os democratas arrivistas, arautos da mentira, pretender dar lições de democracia. Disfarçados de democratas, continuam a ser os totalitários de sempre. Ao arrepio do que consta da Lei que criou a chamada "Comissão da Verdade", os titulares designados para compô-la, por meio de uma resolução administrativa interna, alteraram a Lei em questão limitando sua atividade à investigação apenas de atos praticados pelos Agentes do Estado, varrendo "para debaixo do tapete" os Crimes hediondos praticados pelos militantes da sua própria ideologia", escreveram o general Renato César Tibau da Costa, o vice-almirante Ricardo Antônio da Veiga Cabral e o tenente brigadeiro-do-ar Ivan Moacyr da Frota, todos da reserva.
"Das conseqüências dessa intervenção, em benefício da Nação Brasileira, que é eterna, há evidências em todos os setores: econômico, comunicações, transportes, social, político, além de outros que a História registra e que somente o passar do tempo poderá refinar ou ampliar, como sempre acontece", afirma o texto dos militares, referindo-se ao golpe de 1964.
COMENTÁRIO
MEDO DA VERDADE
A data de 31 de março de 1964 faz parte da história, é passado. Quem proíbe a comemoração desse evento nos quartéis, nas escolas e em outros logradouros vive a morrer de medo da própria consciência. Se essa condição de se esconder fatos históricos valesse de verdade todas as outras datas históricas estariam prejudicadas, tipo Independência do Brasil, Guerra do Paraguai, Proclamação da República (uma autêntica farsa), 2ª Guerra Mundial e outros grandes eventos. A conclusão a que se chega indica uma grande "culpa no Cartório" daqueles que pecaram e estão pecando tremendo de medo feito ratos molhados após o temporal, com receio de remir os seus próprios pecadilhos perante o seu povo. Bastaria um estalar de dedos para as ratazanas fugirem apavoradas em todas as direções. Essas proibições não enganam ninguém, são sintomas do medo da verdade. Quem não deve não teme!
José Batista Pinheiro - Cel
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