terça-feira, 24 de setembro de 2013

Como era esperado, o Brasil foi diplomaticamente exposto ao ridículo



jorge serrão


Como era esperado, o Brasil foi diplomaticamente exposto ao ridículo, com a bravata contra espionagem, durante discurso da 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Mais grave que isto, Dilma sacramentou o discurso globalitário em favor da regulação do acesso à internet, que o PT adoraria ver controlada e censurada por aqui. Dilma foi previsível, ao mentir que "o Brasil sabe se proteger" contra a espionagem.


Dilma colocou o Brasil no ridículo. Denunciar a espionagem como "abuso aos direitos humanos" deve ter matado de rir seus patrões do Primeiro Mundo. Dilma também deve ter levado todos á gargalhada com a retórica falsa de que o Brasil repudia e nem dá abrigo a terroristas. Mentindo assim e negando seu próprio passado, Dilma vai magoar seus companheiros do Foro de São Paulo e demais integrantes do Governo do Crime Organizado.

Os Estados Unidos vão continuar obrando e andando para qualquer crítica que lhe seja feita sobre atividades de inteligência. Como um País subdesenvolvido, que não tem um satélite próprio, pode falar em sigilo e soberania e confidencialidade de informações? Além disso, que moral tem um País que não prioriza investimentos em suas Forças Armadas e que, há décadas, descuida da inteligência como fator estratégico?


Os norte-americanos sabem melhor que ninguém que os petistas têm moral nenhuma para criticar a mínima ação de arapongagem. A petralhada é especializada na espionagem aos inimigos internos. O azar deles é que cometem tal abuso sem a menor inteligência, principalmente na internet que eles tanto desejam controlar. Virou moda, no Brasil, contratar empresas que invadem computadores para espionar dados alheios. A insegurança e a falta de privacidade são totais.


Dilma vai cometer um pecado capital se insistir no conflito diplomático inútil contra os EUA. O velho discurso anti-imperialista, além de fora de moda, só conquista adeptos entre os que raciocinam geopoliticamente com o intestino. Ao mesmo tempo em que desmarca visita oficial de chefe de Estado a Barack Obama, em Washington, Dilma age contraditoriamente: aceita posar para foto ao lado do ex-presidente Bill Clinton, que a convidou para a Clinton Global Iniciative, em dezembro, no Rio de Janeiro.

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