sexta-feira, 29 de novembro de 2013

COMISSÃO DA CÂMARA QUER DETALHES SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE GENOINO NA GUERRILHA DO ARAGUAIA.



Lucas Pavanelli (O Tempo)


Na mesma sessão em que aprovou dois projetos para cercear direitos dos homossexuais, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara acatou um requerimento para “debater os fatos relacionados à
guerrilha do Araguaia”. À primeira vista, em se tratando do tema do colegiado e da audiência pública, seria possível imaginar que a reunião discutiria, por exemplo, as escavações para localizar restos mortais de desaparecidos durante a guerrilha. Mas, definitivamente, não é esse o objetivo do autor da proposta, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). “Quero contar a verdadeira história do Araguaia, o depoimento do Genoino e como o grupo dele matou”, dispara.

(A história, sempre possui dois lados: dos vencedores e dos vencidos. Conheça os dois para melhor compreender os fatos). O pedido foi feito pela Subcomissão para Defesa da História das Forças Armadas na Formação do Estado Brasileiro, um colegiado criado dentro da própria CDHM após pedido de Bolsonaro, que é militar reformado. O requerimento foi apresentado em 26 de setembro, três dias depois de ele ter agredido o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) durante visita da Comissão Nacional da Verdade à antiga sede do DOI-CODI no Rio, que abrigou um dos maiores porões de tortura no país durante a ditadura militar. (A própria Câmara, não puniu o Dep. Bolsonaro, visto que foi o senador quem iniciou a agressão) . Foi aprovado uma semana depois. “Essa comissão é da mentira deslavada, que está preocupada em chafurdar em um lado da história”, diz. (É verdade!).

Para a presidente da Frente Parlamentar dos Direitos Humanos, deputada Érica Kokay (PT-DF), a instalação da subcomissão é uma “busca por holofotes”.(É o outro lado da moeda). “Essa comissão não representa a luta pelos direitos humanos, está sequestrada. Nós ignoramos essas atitudes”, afirma a petista.(O Chefe máximo, José Dirceu, Genoíno e caterva que o digam).

Outro deputado que também deixou a CDHM, o mineiro Nilmário Miranda (PT) questiona a representatividade do próprio Bolsonaro.( Com medo da verdade verdadeira?). “Ele não representa as Forças Armadas, mas um segmento vinculado ao passado. Semana passada, os três comandantes carregaram o ataúde do ex-presidente João Goulart. Um gesto muito simbólico. Eles também estavam na instalação da Comissão da Verdade”, conta. (Quem disse? Já foi feito uma pesquisa para confirmar?).

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