sábado, 7 de dezembro de 2013
SUGESTAO PARA DIRCEU & CIA-Não roubem, produzam!"
Ex-detento fatura mais de R$ 1 milhão com cooperativa de reciclagem
Depois de cumprir pena de seis anos no presídio da Papuda, em Brasília (DF), por assalto e roubo de carro, Fernando de Figueiredo, 44, foi em busca de uma oportunidade de trabalho, mas sem sucesso. Resolveu, então, abrir um negócio próprio junto com outros egressos do sistema prisional.
Hoje fatura mais de R$ 1 milhão por ano entre R$ 120 mil e R$ 150 mil por mês com a cooperativa de reciclagem de madeira Sonho de Liberdade, e gera uma renda mensal de R$ 1.000 a R$ 4.000 para os cooperados.
Segundo Figueiredo, o negócio surgiu porque um grupo de 10 colegas não conseguia trabalho. "O mercado, de modo geral, rejeita presidiários", diz.
Atividade começou com a produção de bolas
Por dominarem a técnica de fabricar bolas de futebol prática que adquiriram no presídio, montaram um negócio na área para vender de porta em porta.
Depois de dois anos de mercado, a concorrência chinesa arrasou o negócio as vendas despencaram mais de 50%, passando de 500 unidades por mês para 250. Símbolo da empresa, a bola foi trocada, em 2007, pela reciclagem da madeira utilizada pela construção civil e depositada no aterro do Distrito Federal.
Figueiredo afirma que a cooperativa tem entre seus clientes duas indústrias do agronegócio: Cargill e Bunge. Desde o início, a estratégia de negócio foi buscar parceiros privados e públicos.
"Percebemos uma nova oportunidade de negócio, pois era uma montanha de madeira parada na nossa frente", diz Figueiredo.
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