A Folha de S. Paulo publicou uma entrevista com a escritora Patrícia Secco para divulgar seu mais recente e polêmico projeto: mudar obras clássicas da literatura brasileira para torná-las atrativas para os jovens. O projeto é feito por ela e dois amigos jornalistas.Segundo ela, os jovens não gostam de Machado de Assis porque as construções da frases e as palavras são muito longas e difíceis de se entender e que a ideia surgiu em 2008, com o intuito de abranger diversas obras. No entanto as únicas que conseguiram patrocínio foram A Pata da Gazela, escrita por José de Alencar e O Alienista, de Machado de Assis.Este último será lançado em junho com uma tiragem inicial de 600 mil exemplares e será distribuído de graça pelo Instituto Brasil Leitor.
O projeto divide opiniões, principalmente entre os profissionais do meio acadêmico. Até que ponto uma obra pode ser mudada para se tornar acessível? Não seria mais recomendável que o Ensino fosse de qualidade para que o clássico não soasse obsoleto? Ou esse é um ótimo meio para que o jovem comece a ler e se aprofunde em toda a riqueza da nossa literatura?
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