Integrante do programa Mais Médicos, clínico geral atua em Luziânia, GO.
Polícia Civil investiga crime e acredita que ele possa ter feito outras vítimas.
A Polícia Civil investiga a denúncia de três grávidas contra um médico cubano integrante do programa do governo federal Mais Médicos que atua desde o começo do ano em um posto de saúde de Luziânia, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal. Elas afirmam que o clínico geral cometeu atos libidinosos durante consulta.
Segundo uma das grávidas, que está no sétimo mês de gestação, o abuso aconteceu durante uma consulta de pré-natal. Fui para uma consulta de rotina, meu quadro é de infecção de urina. Ele pediu para que eu deitasse em uma maca não convencional, não usada para aquilo, e tocou nas minhas partes íntimas por um período maior que o normal de um toque. Ele teve a intenção de um ato libidinoso, relatou.
A delegada responsável pelo caso, Dilamar de Castro, informou que as mulheres passaram por exame de corpo de delito no Instituo Médico Legal de Luziânia. O médico deve ser interrogado nesta terça-feira (20).
Segundo Dilamar, conforme o relato das vítimas, o abuso foi cometido de modo parecido nas três pacientes. A forma como ele agia é a mesma. Eram gestantes e aí, na consulta de rotina, para verificar a situação gestacional, ele praticava o ato libidinoso com as vítimas, afirmou a delegada.
A Secretaria de Saúde de Luziânia informou que já afastou o médico do trabalho. O órgão disse ainda que já repassou as denúncias para o Ministério da Saúde, responsável pelo programa Mais Médicos e por contratar o profissional.
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