sábado, 1 de outubro de 2011
Tenho lido muitos elogios ao Dinho Ouro Preto por sua atitude no RocK in Rio do poderíamos chamar de “malhação ao Sarney”. Mas, será isto verdadeiramente eficiente e digno de elogios? -Acho que não.
A atitude do Dinho está recheada de hipocrisia porque não passa de uma atitude “para inglês ver”. Pois vejamos, toca no assunto mas não faz a avaliação correta e acaba desfocando os verdadeiros alvos que deveriam estar em pauta. Sarney é um alvo a ser combatido mas não exatamente em um show no Rio de Janeiro. Não é lá que está o seu eleitorado.
José Sarney se tornou um Judas sob medida porque todo mundo pode o malhar, pode cuspir nele e nada irá tirá-lo do seu indevido lugar. As questões políticas que norteiam o Maranhão e o Amapá, colégios eleitorais do Clã Sarney, são regidas por outros tipos de critérios que chegam ao cúmulo da inversão cultural pois figuras como Sarney por mais que cometam crimes contra a nação e nunca caem, acabam é se fortalecendo em seus territórios e adquirindo status de herói.
O que importa malhar Sarney no Rio, em São Paulo ou Brasília? –Praticamente nada!
Mas não é somente a atitude de Dinho Ouro Preto que me chama a atenção. Os movimentos anti-corrupção que se espraiaram no mês de Setembro carecem do mesmo foco. Nenhum deles foi visto alguma bandeira contendo um “Fora Dilma”, “Fora Lula”, “Fora Dirceu” ou “fora outro petista do mesmo quilate”. Se tivesse pelo menos algum “FORA PT” mas nem isto.
A impressão que me passam é que há um grande temor em expor a podridão petista. Ligar diretamente o nome da Dilma ou de Lula a algum escândalo é quase que proibido. Será que isto se dá por medo de represálias ou por condescendência com o “way life” petista?
Quem se diz contra a corrupção mas não dá os nomes certos dos bois está é fazendo o jogo petista.
André Bereta
..............
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário