terça-feira, 1 de novembro de 2011

RESPEITO COM OS MENSO FAVORECIDOS



Lula permitiu-se, ATÉ, brincar com a mãe de Caetano Veloso, que havia se internado num hospital privado de Salvador para tratar-se de uma crise respiratória. Em visita a dona Canô, Lula disse, entre risos, que ela deveria ter chamado o SAMU, serviço de atendimento emergencial móvel do SUS.
Abalroado pelo câncer, Lula esqueceu a “perfeição” do sistema público. Telefonar para o SAMU? Nem pensar. Melhor correr para o Hospital Sírio Libanês, um dos mais bem aparelhados da América Latina.

Há três meses, Dilma Rousseff, outra paciente ilustre do Sírio, mudou o nome de um hospital público de São Paulo. O Instituto Nacional de Câncer passou a chamar-se José Alencar. Homenagem ao ex-vice-presidente e ex-cliente do mesmo Sírio.

Declarações como as do Lula pré-câncer e gestos como o de Dilma pós-linfoma, combinados à trava que o governo impõe no Congresso ao projeto que regula os investimentos no SUS, movem a turba da internet. A rapaziada sente-se como que autorizada a gritar: “Se é tão bom, se beira a 'perfeição', se serve de pretexto para homenagear o Alencar, queremos o Lula no SUS!”

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