domingo, 11 de dezembro de 2011
ABSURDO O QUE ESTA LAIA ESQUERDISTA ESTÁ FAZENDO NO BRASIL....
Quase ninguém se lembrará do motivo por que Dilma, afinal, foi presa e condenada a três anos de prisão: sua participação (que ela chama de "crime de organização") em três grupos terroristas de extrema-esquerda - COLINA, VPR e VAR-Palmares - que praticavam assaltos a bancos ("expropriações", na novilíngua criada pela esquerda radical), atentados à bomba ("avisos"), seqüestros ("capturas"), e assassinatos ("justiçamentos"), entre outros crimes que configuram terrorismo ("guerrilha", segundo o vocabulário politicamente correto).
Também quase ninguém recordará que, de democrática, a luta dessas organizações armadas não tinha nada: pelo contrário, como deixam claro os documentos da época produzidos pelas próprias organizações armadas de esquerda (e reunidos por Daniel Aarão Reis Filho e Jair Ferreira de Sá no livro Imagens da Revolução), o que as guiava não era o desejo de restaurar as liberdades democráticas, que desprezavam como "burguesas", mas, na verdade, a revolução socialista.
Era, enfim, o desejo de transformar o Brasil, então dominado por uma ditadura militar de direita, em uma ditadura de esquerda. Tal como em Cuba ou na Coréia do Norte, países dos quais a luta armada no Brasil recebeu, aliás, auxílio material, em dinheiro e treinamento.
A propósito: precisa dizer qual seria pior - a ditadura autoritária dos generais (que já acabou há anos) ou a ditadura totalitária do partido (que permanece nesses países)?
(Um parêntese: no ano passado, o historiador Carlos Fico tentou na Justiça a liberação de documentos do antigo DOPS sobre a então guerrilheira Dilma Rousseff. Por força de mandado judicial, o STJ impediu a divulgação dos documentos.
Eis a oportunidade de ouro para a presidente Dilma mostrar seu compromisso com a transparência e com o resgate da verdade. Se seu passado é assim tão glorioso, por que ela se empenha tanto em impedir que ele venha à tona? Fecha parêntese.)
Lembrar esses fatos, como já escrevi aqui, tem sido um tabu no Brasil. Graças a décadas de hegemonia ideológica esquerdista, a versão da História que se tornou oficial e corrente contempla um lado apenas, o dos "vencidos".
Trata-se de um processo de apagamento da memória, à moda stalinista. Como tal, é um dos maiores exemplos de seqüestro da História e de desonestidade intelectual de que já se teve notícia.
É o mesmo processo que está por trás do fato de que simplesmente lembrar, por exemplo, os mais de 100 milhões de vítimas fatais do comunismo no século XX seja visto como uma forma de minimizar ou mesmo de justificar as atrocidades "de direita", nazistas ou militares. Como se criticar o Gulag e o paredón significasse enaltecer Auschwitz!
De maneira semelhante, recordar que houve crimes de morte também por parte dos que pegaram em armas contra o regime de 1964 é considerado uma justificativa ou um elogio da repressão policial-militar do período. Como se condenar o terrorismo fosse o mesmo que aprovar ou aplaudir a tortura de presos políticos...
O resultado dessa manipulação histórica, além da óbvia mistificação, é que qualquer comparação entre regimes e ideologias passa a ser proibida. Assim, afirmar que o comunismo matou mais, e com muito mais requintes de sadismo, do que todos os regimes de direita juntos, e mesmo que exterminou mais comunistas do que seus inimigos de classe - vejam os expurgos stalinistas, ou a "revolução cultural" maoísta -, é visto não como simples enumeração de um fato histórico objetivo, mas como ofensa e propaganda, como sinônimo de "reacionarismo".
Subjacente a isso está, obviamente, o aniquilamento de qualquer senso de proporcionalidade. Mal passa pelo cérebro dos que se opõem a qualquer comparação que comparar não é o mesmo que desculpar ou absolver. Se fosse assim, o Direito Penal, que pune com penas diferentes crimes diferentes, de acordo com a gravidade do crime e com o número de vítimas, deveria ser, portanto, extinto. É algo que, de tão óbvio, chega a me dar certo constragimento em mencionar.
Claro, sempre haverá quem se recuse a comparar os crimes de parte a parte, negando-se a fazer "contabilidade macabra" pois afinal "uma vida é uma vida" etc. Quem assim procede só pode fazê-lo por cinismo ou por ingenuidade, eivada de sentimentalismo barato.
O mesmo argumento - "uma vida é uma vida" - é brandido pelos que não se cansam de recordar os cerca de 3 mil mortos pela ditadura de Pinochet no Chile, ou os 30 mil desaparecidos políticos na Argentina, mas não dizem uma palavra sobre os cerca de 100 mil mortos em decorrência da ditadura dos irmãos Castro em Cuba.
São os mesmos que repetem, como se fosse um troféu, o número de 424 mortos pela repressão política no Brasil em 21 anos de regime militar, mas insistem em ignorar as 120 vítimas fatais (muitas das quais, inocentes civis) das ações terroristas de esquerda no mesmo período.
É verdade que uma vida é uma vida. Mas, no mundo mental da esquerda, algumas valem mais do que outras. Trocando em miúdos: mortos são mortos, mas alguns têm pedigree. Os da esquerda, claro.
Estes, assim como os ex-terroristas, têm direito a indenizações e homenagens. Já as vítimas do terrorismo esquerdista não têm direito sequer a um nome.
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