sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
OS AMERICANOS NÃO SE SENTEM MAIS EXCEPCIONAIS
SAM ROLLEY – Tradução de FRANCISCO VIANNA
A maioria dos cidadãos americanos aparentemente não acredita mais que seu país é a melhor nação do mundo, diz o resultado da recente enquete feita pelo Centro de Pesquisas PEW.
A enquete chamada ‘A Falha de Valores Americano-Europeus Ocidentais’, que pesquisou uma série de questões de política doméstica, perguntou ao povo dos EUA, da Alemanha, da Espanha, da Grã Bretanha, e da França se concordava ou não com a seguinte afirmação: “nosso povo não é perfeito, mas nossa cultura é superior a todas as outras”.
Num golpe à ideia do Excepcionalismo Americano, o povo nos EUA se mostrou menos provável do que nunca em sentir-se culturalmente superior aos demais. Apenas 49 por cento dos entrevistados concordaram com a assertiva, comparados a 55 por cento em 2007 e 60 por cento em 2002. Indivíduos dos outros países todos concordaram com a assertiva em mais de 50 por cento das vezes; os franceses foram os que provavelmente se sentem culturalmente superior aos demais, com 73 por cento de concordância com a assertiva.
A crença na superioridade cultural caiu proporcionalmente à idade, ao gênero, e aos grupos educacionais nos EUA, embora os americanos mais velhos e mais conservadores são muito mais prováveis de acreditar e defender este ‘conceito’.
Tai ideia de Excepcionalismo Americano pode ser traçada desde 1831, quando um escritor francês chamado Alexis de Tocqueville escreveu sobre as atitudes e circunstâncias excepcionais dos americanos e sugeriu que todas as nações democráticas do mundo seguissem estritamente o exemplo da América em seu livro ‘Democracia na América’. Desde então, o conceito tem sido creditado como o catalisador por trás dos melhores momentos de desenvolvimento do país pelos historiadores.
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