segunda-feira, 21 de maio de 2012

MINO CARTA SE VENDEU FÁCIL

 
LEONARDO BRUNO

A Revista “Carta Capital” deveria ser chamada de “Carta capital do governo federal”. Mino Carta se vendeu fácil, fácil, aos sabores e caprichos do governo Lula. E não seria diferente com o governo Dilma Rousseff. Aliás, se a esquerda é cheia de pérolas curiosas e engraçadíssimas, o jornalista se superou em matéria de bobagens, ao afirmar, num vídeo, que Stálin era de “direita”. Mas qual critério Mino Carta escolheu para rotular um dos maiores assassinos esquerdistas da história humana de direitista? É simples: toda sujeira que um esquerdista faz, é porque se tornou direitista. Ou seja, a esquerda não é mais responsável pelos seus atos. Ela pode matar, roubar e destruir à vontade, que a culpa é dos malvados direitistas imaginários.

Por mais que os maiores intelectuais esquerdistas do século XX tenham sido stalinistas, por mais que o Partido Comunista tenha aderido a Stálin, por mais que a União Soviética, o mais radical experimento socialista da história, tenha sido remodelada pelo tirano da Geórgia, Mino Carta, numa audácia que chega à ignorância histórica e ao charlatanismo completo, forjou um Stálin “direitista”. Resta-nos explicar se o bolchevismo, o Partido Comunista ou gente da linha de Louis Aragon, Bernard Shaw, Jean Paul Sartre, Luís Carlos Prestes e Oscar Niemeyer foram direitistas também! Mino Carta pode ser um picareta vendido e um verdadeiro estelionatário intelectual, mas ele não conseguiria ser tão estupido para chegar a tanto! O dinheiro parece mudar a cabeça de certas pessoas, a ponto de falar mendacidades estapafúrdias como essa!


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