Carlos Newton Um dos maiores jornalistas da geração passada, no Rio de Janeiro, sem dúvida foi Carlos Vinhais. Sua criatividade para bolar manchetes destinadas a aumentar a venda do jornal jamais foi igualada. Na Luta Democrática ou em O Dia, Vinhais dava show bolando manchetes. Por favor, me corrijam se estiver atribuindo a ele todas essas manchetes geniais, mas a maioria, tenho absoluta certeza, era da lavra do Vinhais.
“Matou a família e foi ao cinema”, que já inspirou dois filmes, um de Julio Bressane e outro de Neville D’Almeida; “Violada no auditório”, quando Sergio Ricardo quebrou o violão no festival da Record e o atirou no público; “Cachorro fez mal à moça”, quando uma jovem comeu um cachorro-quente e teve de ser internada; “Seduzida pelo macaco”, no caso de um macaco que invadiu uma casa e a dona não notou, pensando que fosse o marido que estivesse mexendo em seu cabelo, quando ela lavava roupa; e “O gemido era imoral”, sobre uma briga num hotel, com hóspedes reclamando dos gemidos no quarto ao lado.
Esta quarta-feira, seguindo a trilha de Vinhais, uma bela manchete seria “O sorriso era imoral”, a propósito da conduta do advogado Marcio Thomaz Bastos, que ficou ao lado de Carlinhos Cachoeira na CPI, sorrindo para as câmaras de TV e para os fotógrafos, em estado de puro êxtase, ao dar cobertura a um dos criminosos mais execráveis do país.
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-“Toda sociedade na qual os direitos não são garantidos e a separação dos poderes não é determinada, não possui Constituição”.Art. 16 da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789.
-"Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, nformações e idéias por qualquer meio de expressão” (Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948 pela Organização das Nações Unidas).
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