O goleiro Bruno, ex-capitão do Flamengo, foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal contra a jovem Eliza Samudio, ex-amante do jogador. O crime pelo qual Bruno e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, foram condenados teria ocorrido em 13 de outubro de 2009.
Conforme a denúncia oferecida pelo Ministério Público fluminense, Bruno e Macarrão teriam sequestrado Eliza, quando ela estava com cinco meses de gestação. Eles a mantiveram em cárcere privado, e submeteram a jovem a torturas físicas e psicológicas. Ela ainda teria sido obrigada a tomar medicamentos abortivos.
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Bruno, Macarrão e outras seis pessoas – entre elas a ex-mulher e a atual noiva do goleiro – respondem na Justiça de Minas Gerais a outro processo, desta vez pela acusação de sequestro e assassinato de Eliza, considerada oficialmente desaparecida desde o dia 10 de julho.
Enquanto o advogado do goleiro Bruno tenta acelerar o julgamento do pedido de habeas corpus que pode tirá-lo da cadeia, o atleta já recebe propostas de diversos clubes. Assim que sair da prisão, Bruno se apresentará ao Flamengo, clube com o qual ainda tem vínculo trabalhista. Caso seja dispensado pelo clube carioca, a meta do goleiro será o Atlético Mineiro, clube no qual foi revelado.
— Além do Atlético Mineiro, existem outros clubes que já fizeram o convite de trabalho. Eu acredito que caso ele saia do Flamengo, aceite a proposta do Atlético — diz o advogado Francisco Simim.
Este processo, pelo desaparecimento, é o único impedimento para que ele tenha a liberdade. No processo que ele foi condenado, já temos a certeza de que conseguiremos a liberdade condicional — garante Simim.
Segundo a equipe de advogados, o pedido de habeas corpus deve ser julgado nos próximos dias. Se concedido, o atleta pode ser liberado imediatamente.
Pesquisa: Jorge Roriz.
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