Porque será que ao invés de ficar “conversando abobrinhas”, insistindo em fazer caras e bocas para as câmara de televisão, os membros da CPMI, ao perceberam que Carlinhos Cachoeira estava fazendo todos eles de palhaços, pois não pretendia responder a nenhuma das perguntas, não pediram o imediato encerramento da sessão, fazendo com que o “bicheiro” fosse levado de volta ao presídio, de onde não deveria ter saído?
Outro questionamento que não aceito que não tenha sido levantado por nenhum dos parlamentares presentes, diz respeito ao dinheiro com o qual o tal do Cachoeira está pagando seu caríssimo “corpo de assessoria jurídica”.
Afinal, se os bens e as contas bancárias do sujeito foram objetos de bloqueio, conforme fartamente divulgado pela imprensa, como o sujeito ainda tem “bala na agulha” para pagar, por exemplo, um advogado do “calibre” do Dr. Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça no primeiro mandato de Lulla.
Será que o dinheiro é proveniente dos seus cúmplices que ainda estão soltos, como forma de um acordo para garantir o seu silêncio.
Na verdade, era esse o único questionamento, feito de forma absolutamente direta (“na lata”), que eu queria ver um daqueles parlamentares ter "cojones" para fazer, mesmo sabendo que o silêncio seria a resposta...
Júlio Ferreira
Recife – PE
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